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Ataques sem provas ao sistema eleitoral foram feitos durante um evento conservador organizado pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro
Jair Bolsonaro (PL) voltou a atacar o sistema eleitoral brasileiro ao afirmar, sem provas, que venceu as eleições de 2018 no primeiro turno. “O que eu vou falar agora, eu não tenho prova, vou deixar bem claro. No primeiro turno, por indícios fortíssimos, eu ganhei”, disse ele neste domingo (12) durante uma transmissão ao vivo do evento conservador CPAC Brasil, organizado pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que aconteceu em Campinas (SP) durante o final de semana.
De acordo com o jornal O Globo, Bolsonaro afirmou que hackers teriam interferido na votação do primeiro turno da eleição presidencial de 2018 a mando de um partido adversário “Em seguida, disse que, como o suposto mandante não fez o pagamento adiantado, os hackers não atacaram o sistema eleitoral no segundo turno, e ele derrotou Fernando Haddad (PT)”, destaca a reportagem.
Em quase uma hora de participação, Bolsonaro também colocou sob suspeição as eleições de 2014, 2018 e 2020, e afirmou que as últimas eleições municipais não deveriam ter acontecido até que um inquérito da Polícia Federal sobre o pleito de 2018, citado por ele em outras transmissões, não fosse concluído.
Ele também voltou a incitar seus apoiadores a não aceitarem os resultados das urnas caso seja derrotado em seu projeto de reeleição. Ele sugeriu que ministros do STF indicados pelo ex-presidente Lula (PT) e pela presidente deposta Dilma Rousseff (PT) estariam atuando para levar o petista de volta ao poder.
Ele também comentou a frase do presidenciável Ciro Gomes (PDT) de que o país poderá “acordar em guerra" caso Lula vença as eleições de outubro. “Eu não vou interpretar as palavras do Ciro. Se ele (Lula) ganhar no voto, lamentavelmente não tem muito o que fazer. Agora, se ganhar na suspeição, na dúvida, aí complica”, afirmou. - (Aqui).
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E este Blog, tão alheio à realidade dos fatos (a acima exposta, é claro), publicou postagens diversas denunciando a verdadeira enxurrada de notícias falsas patrocinada pela equipe afinal eleita e seus apoiadores. Assim, o trabalho de jornalismo investigativo realizado pela Folha, via Patrícia Campos Mello não passou de jogada de perdedor.
De outra parte, carecem de consistência as avaliações dando conta de que o senhor mandatário candidato estaria ansioso em armar um conflito radical com a Justiça Eleitoral, estabelecendo um impasse incontornável, somente 'sanável' pelo acionamento do artigo 142 da CF.
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