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Atual política, implantada após o golpe de estado de 2016, suga a renda dos brasileiros e a transfere aos acionistas minoritários da estatal
A proximidade eleitoral e a perspectiva de derrota de Jair Bolsonaro levaram o presidente da Câmara dos Deputados a convocar uma reunião extraordinária para discutir mudanças na política de preços da Petrobrás, que foi implantada após o golpe de estado de 2016 contra a ex-presidente Dilma Rousseff para sugar a renda dos brasileiros e transferi-la aos acionistas minoritários da Petrobrás.
"A República Federativa da Petrobras, um país independente e em declarado estado de guerra em relação ao Brasil e ao povo brasileiro, parece ter anunciado o bombardeio de um novo aumento nos combustíveis", escreveu Lira, em seu twitter. "Enquanto tentamos aliviar o drama dos mais vulneráveis nessa crise mundial sem precedentes, a estatal brasileira que possui função social age como amiga dos lucros bilionários e inimiga do Brasil. Na segunda-feira, estarei convocando uma reunião de líderes para discutir a política de preços da Petrobras. Política da Petrobras, que pertence ao Brasil e não à diretoria da Petrobras", acrescentou, após o anúncio de um novo aumento.
Implementada por Pedro Parente, indicado por Fernando Henrique Cardoso ao governo golpista de Michel Temer, e mantida por Jair Bolsonaro, a atual política de preços da Petrobrás dolariza os preços dos combustíveis e derivados de petróleo no Brasil e é a principal causa da inflação, da volta da fome e do empobrecimento geral dos brasileiros. -(Aqui).
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Para 'modernizar' a imagem da Petrobrás no cenário internacional com o objetivo de privatizá-la, o governo FHC mandou que se habilitasse a joia da coroa junto à Bolsa de Valores norte-americana. Graças à oposição, o conglomerado "escapou" das garras do Deus Mercado quanto à privatização, mas ele continuou subordinado às leis americanas (acionistas, fundos...).
Nigéria, Kuwait, Irã e outros estão livres...
O plano do candidato Ciro Gomes relativamente ao desenho acionário é engenhoso, deveria ser analisado...
Lei das S.A. ... Lei das Estatais... a direção da Petrobrás está correta, presentes as leis em vigor. O Deus Mercado é impiedoso.
O atual governo deu continuidade à "política" adotada pelo "governo" Temer - incluindo o chute no Pré-Sal, na Tecnologia em Águas Profundas e no Futuro da Educação e da Saúde - e agora, com água pela garganta, vê que o eleitorado, com inquestionável razão, torce o nariz (para não dizer asfixiado).
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