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Medida beneficiaria diretamente o empresário Carlos Suarez, conhecido como "o rei do gás". Ex-ministro não aceitava o pacote da forma como estava sendo fechado no Congresso
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Havia algo estranho: exonerar um Ministro de Estado por mais um 'simples' aumento do preço do combustível, coisa tão corriqueira?! O analista Camarote, da GloboNews, e a mídia em geral se fixaram nessa 'barbaridade'. Mas, é só juntar os pauzinhos: para limpar a barra do 'centrão', aguardavam a 'ensancha oportunosa', como diria Stanislaw Ponte Preta, e ela veio. Agora, é só ver a reação do sucessor, Adolfo Sachsida (Aqui), à jogada do 'centrão' e do 'rei do gás'. De quebra, polpudos ganhos para os rentistas da Bolsa de Valores (Aqui).
No 247:
O ex-ministro de Minas e Energia Bento Albuquerque, exonerado nesta quarta-feira (11) por Bolsonaro, resistia ao projeto patrocinado pelo centrão para beneficiar o “rei do gás” na construção de gasoduto pelo país. “Bento Albuquerque resistia à ideia, e afirmou a autoridades de Brasília que não aceitaria o pacote da forma como estava sendo fechado no Congresso”, escreve Mônica Bergamo, do jornal Folha de S. Paulo. Avaliada em R$ 100 bi, a proposta beneficiaria diretamente o empresário Carlos Suarez, ex-sócio da empreiteira OAS e conhecido como o "rei do gás", que hoje é o único que detém autorizações para distribuir gás em oito estados do Norte, Nordeste e Centro-Oeste.
Polêmica, a proposta está travada na Câmara desde 2015. Agora pode ser liberada pelo centrão sem muitas discussões no que está sendo apelidada de "jabuti", que não sobe em árvore. “A ideia, de acordo com a jornalista, "seria apresentar uma emenda de última hora no projeto de lei que discute a modernização do setor elétrico”.
Albuquerque queria garantir que a construção do gasoduto estaria condicionada a valores e condições de mercado. E que apenas andaria com o aval do Ministério das Minas e Energia. - (Aqui).
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