Trata-se de assunto para lá de desagradável, insuportável e o que mais ocorrer de abominações, mas o fato é que a inominável recrudesceu (visto que nunca saiu de cena) e mais: com a corda toda. Os casos de infecção explodem pelo país, que felizmente - e graças à pressão da CPI da Covid - conta com a vacinação da ampla maioria da população, inibindo drasticamente o número de óbitos.
Fica demonstrado que a supressão das restrições foi precipitada.
O texto de Luis Nassif, publicado no GGN ontem, 29, é o seguinte:
"Nos últimos dias, explodiram os novos casos de Covid. A média diária semanal saltou para 23.194, 57,9% a mais que há 7 dias e 31,1% a mais do que há 14 dias.
Em 14 dias, são 17 estados com altas de casos, 15 com alta intensa; em 7 dias, são 19 estados em alta intensa. Mesmo assim, 11 estados não registraram casos, o que faz supor que a média seja muito maior. E considere-se que o autoteste não entra nessas estatísticas, o que faz supor uma gigantesca subnotificação.
Sudeste, Centro-Oeste e Sul registraram elevações extraordinárias em apenas 14 dias.
(...)
Em número de casos per capita, em 14 dias, a liderança é do Distrito Federal, seguido pelo Espirito Santo, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul.
(...)
Houve aumento também na média de óbitos. A média ficou em 118, 6% a mais que há 14 dias e 16,5% a mais que há 7 dias. 9 estados estão com alta em 14 duas, 7 de forma intensa.
(...)
O Sudeste continua sendo a região com maior número de óbitos, mas a maior alta foi no Sul. (...). - (Fonte: Jornal GGN - Aqui).
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A subnotificação se encarrega de agravar o quadro observado. Daí a importância do uso de máscara e da deflagração, pelo ministério da saúde, de ampla campanha de exortação à vacinação, inclusive de reforço (para todas as faixas).
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