sábado, 7 de maio de 2022

APERITIVOS DA REVISTA PIAUÍ DESTA SEMANA

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The Piauí Herald: Alexandre Garcia Será Sargento Pincel em Remake de Trapalhões


AGÊNCIA TRAPA TUDO – Uma foto vazada na tarde desta sexta-feira causou alvoroço nas redes sociais. Nela o comentarista da Jovem Pan e ex-porta voz da ditadura, Alexandre Garcia, aparece vestindo uma farda do Exército em um restaurante de Brasília.

Boatos logo tomaram conta da internet. Alguns usuários levantaram a possibilidade de um alistamento tardio de Garcia, que passaria a servir no batalhão dos generais de pijama, encabeçado pelo General Heleno. Houve também quem afirmasse que o colunista estava a caminho de uma festa de Halloween fora de época. Ao final da tarde, porém, o mistério foi solucionado. A foto, na verdade, é um flagra de um momento em que o ex-jornalista, e agora ator, dava uma pausa na gravação de uma série para a TV Brasil.

Trata-se de um remake do humorístico Os Trapalhões, que trará Garcia no papel de Sargento Pincel, um militar que se mete em grandes confusões ao defender a liberdade de se defender censura. No elenco, também aparecem os filhos do presidente Bolsonaro. Flavio vai interpretar o Recruta Zero Um, Carluxo o Zero Dois, Eduardo o Zero Três e Jair Renan o Zero à Esquerda. 

O roteiro da série é uma adaptação da política econômica de Paulo Guedes. Fontes indicam, porém, que houve uma pressão interna para que o tom do humor fosse menos escrachado.  -  (Aqui).

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IRRUUUU!!!
Como Bolsonaro Transformou a TV Brasil em Sua Emissora

              (Em Um Ano, Foram 78h37 de Promoção Pessoal)

Milhares de crianças brasileiras assistiam ao seriado infantil 
Bugados quando a programação da televisão foi abruptamente interrompida. No lugar dos atores mirins, surgiu na tela a imagem do presidente Jair Bolsonaro, que visitava as obras da construção de uma ponte sobre o Rio Araguaia, no Norte do Tocantins. À sua frente, os apoiadores gritavam: “Mito, mito!” Bolsonaro esperou que fizessem silêncio e começou o seu discurso. Falou de tudo. Lembrou da guerrilha no Araguaia (“O bem venceu, derrotamos os comunistas!”), recitou seus slogans (“Deus, pátria, família, liberdade”) e encerrou com o grito dos rodeios: “Irruuuu!!” A plateia delirou. Transmitida ao vivo em cadeia nacional em plena tarde de uma terça-feira de março, a cena durou sete minutos e quinze segundos, cortando o programa da criançada.

Aparições como essa, assim relâmpago, sem aviso prévio, estão cada vez mais comuns na TV Brasil, a primeira emissora pública brasileira com alcance nacional, criada há quinze anos. Na mesma semana de março, quem assistia à animação infantil Eu Sou um Gênio teve de ouvir vinte minutos de Bolsonaro defendendo armar a população e lançando suspeitas sobre as urnas eletrônicas. Poucos dias depois, em 31 de março, quando os militares comemoraram os 58 anos do golpe de 1964, o programa Tem Criança na Cozinha também foi interrompido para mostrar Bolsonaro discursando num evento no Palácio do Planalto. Elogiou alguns generais que presidiram o país no curso dos 21 anos de ditadura e, como de praxe, atacou os ministros do Supremo Tribunal Federal: “Nós aqui temos tudo para sermos uma grande nação. Temos tudo, o que falta? Que alguns poucos não nos atrapalhem. Se não tem ideias, cala a boca! Bota a tua toga e fica aí!”, esbravejou, sob aplausos. O discurso durou quarenta minutos e embaralhou tanto a programação da TV Brasil que o telejornal da tarde foi ao ar com 25 minutos de atraso. (...).  -  (Fonte - Revista Piauí - Aqui).

(A leitura integral das matérias é exclusiva para assinantes).

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