Em entrevista de há pouco à GloboNews, o Prof. Mathias Alencastro sustentou haverem fortes indicações de que o conflito Rússia X Ucrânia(OTAN) tende a prolongar-se, pois ambos os lados estariam se empenhando em ganhar tempo.
Dizemos nós: Para proveito da China.
A propósito...
"Na sequência da decisão tomada pelos EUA, União Europeia, Reino Unido, Canadá e Coreia do Sul de retirar alguns bancos russos do sistema interbancário SWIFT, várias empresas chinesas ligadas ao sistema alternativo de pagamentos interbancários do gigante asiático começaram a registar ganhos significativos. (...)
A China possui seu próprio mecanismo, o Sistema Internacional de Pagamentos (CIPS), que, em combinação com o yuan digital, pode se tornar uma alternativa real para as operações dos bancos russos, informa a Bloomberg. (...)
Pequim provavelmente rejeitará qualquer ameaça de sanções do Ocidente por aceitar bancos russos sancionados em seu sistema de pagamentos. A adesão das entidades financeiras da Rússia fortalecerá o CIPS e unirá ainda mais as duas potências, colocando em risco o futuro do dólar americano como moeda de reserva mundial (...)". - ("Expulsão de bancos russos do SWIFT faz disparar ações do sistema financeiro chinês" - Aqui).
Se em relação a dinheiro a realidade é a acima, engana-se quem pensa que estão completamente fechadas as portas do comércio: a China certamente (acha que) pensou em tudo - inclusive levando em conta suas articulações com o BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), que incluiria 'divórcio' do Dólar, banco de investimentos, e por aí vai.
De qualquer modo, que fique claro: o fato de a Rússia ter invadido um país autônomo é abominável - a despeito de 'argumentos' apresentados pela China ("China divulga lista de países bombardeados pelos EUA, que qualifica de a verdadeira ameaça ao mundo" - Aqui). A Rússia, aliás, além da alavanca chinesa, estaria cogitando em também apelar para as tais 'criptomoedas', arapuca financeira que pode dar o bote a qualquer momento.
Dessa forma, dias piores virão, inclusive para o BRICS.
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