A Rússia expulsou Bart Gorman, vice-embaixador dos EUA em Moscou, disse Jason Rebholz à Sputnik.
"Podemos confirmar que a Rússia expulsou Bart Gorman, vice-chefe de Missão dos EUA [DCM, na sigla em inglês] à Rússia. DCM Gorman era o segundo funcionário sênior da Embaixada dos EUA em Moscou depois do embaixador e um membro-chave da equipe de liderança sênior da equipe", disse a embaixada.
"A ação russa contra o nosso DCM não foi provocada, consideramos este um passo de escalada e estamos elaborando nossa resposta. A turnê do DCM Gorman não tinha terminado; ele tinha um visto válido e estava na Rússia por menos de três anos", indicou.
A missão diplomática norte-americana instou a Rússia a "acabar com suas expulsões infundadas de diplomatas e funcionários dos EUA e a trabalhar de forma produtiva para reconstruir nossas missões".
"Agora, mais que nunca, é fundamental que nossos países tenham o pessoal diplomático necessário pronto para facilitar a comunicação entre nossos governos. Notamos que as ações russas têm levado à missão dos EUA na Rússia a ficar com níveis significativamente abaixo da missão russa nos Estados Unidos. Nosso objetivo é trazer maior paridade e reciprocidade às nossas missões", exortou a entidade diplomática.
Segundo Jason Rebholz, secretário de Imprensa da Embaixada dos EUA, Washington informou a Moscou há mais de um ano sobre a regra de que não haverá uma estadia individual maior que três anos, e que avisaram de sua saída há seis meses.
"Em resposta, a Rússia exige aos diplomatas norte-americanos que partam muito antes de suas estadias de três anos expirarem, e lhes dá duas semanas para partir, o que chama de medidas similares [às dos EUA]. Mas isso não é a mesma coisa", afirmou Rebholz. - (Aqui).
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Da RIC Rádio Internacional da China (trecho):
"(...) Apesar de os EUA criarem o pânico da guerra, os analistas consideram uma pequena possiblidade de conflito entre a Rússia e a Ucrânia, porque ambos estão cientes de que a guerra trará riscos incontroláveis. Então, por que os EUA estão se esforçando em exagerar a ameaça da “invasão” russa? Antes de tudo, Washington quer aproveitar a eventual “ameaça russa” para criar tensão na Europa, fazendo com que os países da Europa Oriental e membros da antiga União Soviética sigam a ordem dos EUA. Além disso, lucrar ao incitar uma crise que leva à guerra foi sempre a artimanha predileta dos EUA. Segundo informações, após o agravamento da crise da Ucrânia, os EUA transportaram um grande volume de armas para a Ucrânia, e ratificaram os Estados bálticos a transferir ao país mísseis e outras armas fabricadas pelos EUA."
(Para ler a íntegra de "A preocupação dos EUA é de que não haverá conflitos entre Rússia e Ucrânia, diz mídia chinesa", clique Aqui).
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Deste Blog:
Como se vê/lê, nesse imbróglio todo o que campeia é a retórica. Cada um com seu discurso. Enquanto isso, a Rússia finaliza a estrutura para o fornecimento de gás à União Europeia e os EUA até agora amargam o fracasso de sua retirada do Afeganistão, para satisfação de Donald Trump.
(O que, eventualmente, poderia explicar muita coisa).
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