O jornalista Merval Pereira, do jornal O Globo, voltou a usar sua coluna deste domingo com dois objetivos: pressionar o Supremo Tribunal Federal para que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não dispute as eleições presidenciais de 2022 e também tentar salvar o ex-juiz Sérgio Moro, condenado por parcialidade pelo Supremo Tribunal Federal. De quebra, Merval também atacou o grupo Prerrogativas, coordenado por Marco Aurélio de Carvalho.
O advogado Marco Aurélio de Carvalho, coordenador do Grupo Prerrogativas, reagiu à fala do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin desta sexta-feira (9) sobre uma "manobra" para revogar a suspeição do ex-juiz Sergio Moro no plenário do Supremo.
Fachin falou em utilizar o julgamento sobre a incompetência da 13a Vara Federal de Curitiba para tornar sem efeito a declaração da suspeição de Moro pela Segunda Turma.
Segundo Carvalho, esta seria a desmoralização da Corte e uma tentativa de “politizar um tema essencialmente técnico". "Nenhuma manobra com objetivos políticos pode ser aceita. Seria a desmoralização plena da Corte… eleições devem ser disputadas nas urnas".
"O julgamento sobre a já conhecida e declarada incompetência de Sérgio Moro, pautado para dia 14, não poderá, em nenhuma circunstância, promover a perda de objeto do julgamento já realizado pela Segunda Turma do Supremo sobre a criminosa suspeição de Sérgio Moro", declarou.(...) - (Aqui).
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Entreouvido nos bastidores políticos tupiniquins: "O jornalista exercita parcialidade notória há décadas, não causando, em decorrência, o menor espanto ou indignação suas criativas e arquitetadas 'propostas'. Já o ministro, em face do alentado histórico em que figura como personagem criador de 'portas de saída de emergência', mais dia, menos dia, vai deixar cair a ficha e se declarar suspeito relativamente ao ex-presidente."
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