"A frase mais contundente da carta de demissão do ministro da Defesa, Fernando de Azevedo e Silva – 'preservei as Forças Armadas como instituições de estado' - dá a entender o motivo de sua saída.
Bolsonaro queria usar as Forças Armadas como instituições em defesa de seu governo.
E ele não concordou.
A nomeação de Anderson Torres para o ministério da Justiça é mais um sinal de guinada mais à direita ainda, cuja consequência deverá ser uma enxurrada de processos contra críticos do governo.
Bolsonaro se sentiu acuado pelo centrão e resolveu reagir mostrando suas garras.
Quer se cercar dos aliados mais fieis para impedir o fim de seu governo a todo custo.
Nem que seja preciso colocar tanques na rua.
Mas tanques não matam coronavírus."
(De Alex Solnik, no site 'Jornalistas Livres', conforme Brasil 247 - Aqui.
Uma vez que este Blog aprecia as artes gráficas, incluindo ilustrações, caricaturas e cartuns, a leitura da frase que arremata o texto - 'Mas tanques não matam coronavírus' -, a despeito da gravidade do momento político, remeteu nossa memória a um cartum concebido por um amigo cartunista, que partiu em fevereiro:
A propósito do notável cartunista, sugerimos a leitura de 'Partiu o cartunista Gilmar Tatsch, o Tacho' - Aqui -, publicado em 11.02.21).
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