sábado, 13 de março de 2021

GRUPOS DE MENSAGENS DE DEPUTADOS FEDERAIS FALAM EM FECHAMENTO TOTAL DO BRASIL POR 20 DIAS

.
O Brasil fracassou na compra de vacinas em tempo hábil, politizou erroneamente o debate, e hoje se vê mergulhado na mais profunda crise sanitária de sua história, sem qualquer saída plausível a curto prazo. 
Vacinação maciça e contínua já!
 
                     (Congresso Nacional em 20 de agosto de 2020 - quando o
                  País já deveria ter iniciado o processo de compras de vacinas)

Os grupos de mensagens de deputados federais são um bom termômetro do sentimento predominante no Congresso Nacional. Hoje, a maioria dos diálogos era sobre a possibilidade de um lockdown no Brasil por pelo menos 20 dias. Deputados até então contrários a restrições mostraram-se convencidos da necessidade da medida, dado o agravamento avassalador dos casos e o crescimento vertiginoso de mortes.

Na defesa do fechamento do país não há corte ideológico. Há deputados de esquerda, muitos de centro e outros até mesmo de direita, integrantes da base governista. Um deputado do Rio que preferiu não se identificar disse que não há liderança na mobilização. Os deputados relatam a ocorrência de mortes de amigos e familiares e concluem que o país, de fato, está à deriva. São mais de 10 grupos de deputados com conversas em tom alarmante.

Na próxima semana, há possibilidade de se criar uma comissão para solicitar medidas fortes ao presidente Jair Bolsonaro. Há também os que defendem a proposição de restrições pelo próprio Congresso Nacional, em parceria com governadores e prefeitos. 
Outra conclusão presente nas trocas de mensagens é de que o Brasil, de fato, fracassou na compra de vacinas, politizou erroneamente o debate, e hoje se vê mergulhado na mais profunda crise sanitária de sua história, sem qualquer saída plausível a curto prazo.  (Aqui).

................
Enquanto isso, alguns governadores e prefeitos estão, como se diz por aqui, dando de chicote nos congressistas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Faça o seu comentário.