Brasil 247:
Assim como internautas e o jornalista Reinaldo Azevedo, o general Villas Bôas também debochou da reação tardia do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), em relação à sua publicação ameaçadora que pressionava a Corte a não soltar o ex-presidente Lula.
Nesta terça-feira, 16, o general comentou a publicação no Twitter de uma matéria sobre a reação de Fachin. Ele escreveu em resposta: “três anos depois”.
Na segunda-feira, 15, Reinaldo Azevedo provocou o ministro do STF ao afirmar que sua reação a tuíte ameaçador do general Villas Bôas ocorreu “com três anos de atraso”. Nesta terça, 16, ele voltou a provocar o general. “Fachin deve emitir uma nota a favor da suspeição de Moro daqui a dez anos”, afirmou no Twitter.
Em abril de 2018, o STF julgaria um habeas corpus de Lula. O relator era Fachin. Antes do julgamento, Villas Boas publicou duas notas em rede social em que falava que o Exército compartilhava o "repúdio à impunidade". (...) - (Para continuar, clique Aqui).
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Este Blog considera relevante a nota acima - mas se permite dizer que o que fala mais alto é o fato de o presidente da Instituição, Fux, permanecer mudo.
.ADENDO
Mas, tudo somado, convém perguntar: Protestar para quê, se Inês já está morta há 3 anos - e antes disso já agonizava -, e diante da leniência que marcou a atuação do STF desde os primórdios (operação Banestado, na fase Moro) e desembocando na eleição do atual mandatário brasileiro?
.Vemos agora que o ministro Gilmar Mendes resolveu enfim manifestar-se acerca do deboche do general ("Gilmar reage ao deboche do general Villas Bôas e diz: 'ditadura nunca mais'." - Aqui), mas a reação do ministro também está sujeita às críticas dirigidas ao relator da Lava Jato, Fachin.
.Nesse contexto, parece compreensível o silêncio 'fuxiano', visto que o protesto contra o deboche não teria o condão de apagar a frouxidão que marcou o comportamento do Supremo.
.Nota Final: Comentário pinçado entre as críticas suscitadas:
"Realmente, o Supremo é o maior responsável por esse descalabro. Deixou correr
tudo (contentou-se, uma vez, com um pedido de desculpa do juiz Moro [ao ministro Teori Zavascki]). A ministra presidente (Cármen Lúcia) nunca pautou os instrumentos da defesa que poderiam libertar Lula. E até o relator do processo de Cunha (Zavascki), tendo tudo pronto em dezembro, deixou tempo a Cunha para preparar a sessão do impeachment da Presidenta Dilma e só o executou depois que Cunha tinha cumprido o seu papel; o Criador tenha tido misericórdia dele, inesperadamente chamado à sua presença pela queda do avião. ... Fizeram tudo isso e vão continuar fazendo. 'COM STF, COM TUDO'.
Eles já receberam e agora são obrigados o ouvir calados ou fingir indignação, como o Gilmar.Lembrando que quem começou TODA ESTA DESGRAÇA em que estamos metidos foi o Aécio com o apoio e retaguarda do Gilmar Mendes e a lava rato com Moro e Delagnoll...".
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