sábado, 5 de dezembro de 2020

RELEMBRANDO O FATO MAIS INUSITADO DA SEMANA

.
Não se sabe o que ele vai fazer na empresa, se é que vai fazer alguma coisa ou apenas receber um alto salário pelos serviços prestados às empresas norte-americanas."
................
São fortes os indícios de que prepararam um golpe contra os interesses nacionais e incumbiram um juiz -- já testado no caso Banestado (cuja fase final foi por ele conduzida - Aqui) -- de comandar a equipe que iria alcançar tal objetivo. Dessa forma, todos os casos que de alguma dissessem respeito à Petrobras (cuja sede é o Rio de Janeiro) passaram a convergir para tal magistrado (o 'princípio da conexão', assim, 'engoliu' a diretriz do juiz natural), o que 'evitou' a eventual colisão de entendimentos e decisões. E tudo foi feito conforme o script. Presentemente, ex-grandes empresas nacionais, levadas à agonia pelo magistrado em questão, desempregando milhares de trabalhadores e 'murchando' o País, são compelidas a recorrer (por 'sugestão' dele nas sentenças), mediante o desembolso de cifras monumentais, aos 'préstimos' de uma grande consultoria com sede no exterior - que agora passa a ter como sócio... o ínclito (ex)juiz dos feitos!! Mas, afinal...


Quem Se Escandaliza Com Sérgio Moro?

Por Liszt Vieira

Vi muita gente se escandalizando porque o ex-juiz Sergio Moro tornou-se sócio diretor da empresa Alvarez & Marsal que presta consultoria à Odebrecht em seu processo de recuperação judicial. Anteriormente, Moro teve papel importante na destruição da Odebrecht; agora ganha para “recuperar” o que ajudou a destruir.

A Alvarez & Marsal, empresa de consultoria da qual Sergio Moro acaba de se tornar sócio-diretor, já faturou R$ 17,6 milhões com o processo de recuperação judicial do grupo Odebrecht. A própria consultoria sugeriu ao juiz da recuperação que receba um total de R$ 22,4 milhões por 30 meses de trabalho na causa.

Além da Odebrecht, a Consultora Alvarez & Marsal foi nomeada pela Justiça para administrar o processo envolvendo a empreiteira OAS. Receberá R$ 15 milhões. A empreiteira Queiroz Galvão e a Sete Brasil, empresa criada para a exploração do pré-sal, também contrataram essa Empresa para assessoria na recuperação judicial desencadeada após denúncias de corrupção.

Ironia do destino: a empresa Alvarez & Marsal reconheceu em documentos internos que o triplex de Guarujá pertencia á OAS Empreendimentos e não ao ex-presidente Lula que foi condenado por Moro com base nessa falsa acusação. Os documentos de 2016 e 2017 foram publicados pelo jornalista Reinaldo Azevedo em sua coluna no UOL.

Como a OAB proíbe a prestação de serviços jurídicos às empresas de consultoria, inclusive assessoria ou consultoria jurídica, o Tribunal de Ética e Disciplina da OAB de São Paulo mandou notificação ao advogado Sergio Moro. Não se sabe o que ele vai fazer na empresa, se é que vai fazer alguma coisa ou apenas receber um alto salário pelos serviços prestados às empresas norte-americanas.

As empreiteiras brasileiras faziam muitas obras no exterior e avançaram no mercado africano, prejudicando concorrentes norte-americanas. É bom lembrar que o FBI tinha um alto funcionário acompanhando a Lava Jato. Moro, quando era Ministro da Justiça, pediu Licença Sem Vencimentos seis meses depois de assumir o cargo e viajou aos EUA para se reunir com seus “colegas” ou “superiores hierárquicos”, dependendo do ponto de vista. Nunca, na história política do Brasil, Ministro nenhum pediu licença sem vencimentos para tratar de interesses particulares seis meses depois de assumir o cargo!

Eu não consigo me escandalizar com pilantras do tipo do Moro, endeusado pela mídia que o preparava para ser o futuro Presidente pelo seu trabalho na Lava Jato, cujas principais características foram as seguintes:

1) Condenar Lula, mesmo sem provas, para afastá-lo da campanha eleitoral. Para isso, abandonou a neutralidade de Juiz e se associou escancaradamente à acusação para condenar Lula sem provas nos autos.

2) Proteger a corrupção do PSDB (seu partido do coração, arquivou o processo do Banestado que mostrava a corrupção dos tucanos paulistas na contratação das obras do metrô e ferrovia) e dos juízes acusados de vender sentenças,

3) Condenar os políticos adversários acusados de corrupção, com ou sem provas.

Quando era Ministro do governo fascista de Bolsonaro, Moro notabilizou-se por apresentar ao Congresso um projeto que autorizava a morte de qualquer pessoa por parte de policiais que não cometeriam crime, haveria “excludente de ilicitude”. Seria a legalização do assassinato.

Com esse histórico de traição da Justiça, da Democracia e do Interesse Nacional, não consigo me escandalizar com nada do que venha a fazer o ex-juiz Sergio Moro.  -  (Aqui).

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Faça o seu comentário.