sábado, 26 de setembro de 2020

DOIS DESTAQUES AMBIENTAIS DA SEMANA

TRECHOS AMBIENTAIS ESCOLHIDOS


"O governo insiste em criticar o Inpe, como se esse fosse um organismo independente, preocupado em atacar o governo, em só apresentar dados negativos. Os dados do Inpe são públicos e estão apresentados em seu site, é onde a imprensa vai buscar as informações".

"O crescimento recorde se justifica pela falta de fiscalização efetiva. Ao longo dos últimos anos nós tivemos uma redução na equipe do Ibama. Essa redução foi mais significativa a partir do ano passado, quando assumiu o novo governo. E nós temos, em pronunciamentos do governo, seja do presidente, seja do ministro do Meio Ambiente, muitas vezes críticas à fiscalização. Ou seja, além da fiscalização ter sido reduzida, o governo critica os procedimentos de fiscalização. Obviamente isso funciona como uma espécie de carta branca aos grileiros, a todos que querem fazer uma ocupação irregular de terras públicas". 

"A partir dos critérios científicos é possível reconstruir as áreas degradadas. Seja na Amazônia, seja no Cerrado, seja no Pantanal. É claro que, diante da destruição de certas áreas, essa recuperação pode ser muito lenta, mas ela é necessária. [...] Com isso você recompõe os biomas. Recompõe os serviços ecossistêmicos que esses biomas oferecem, como preservação dos recursos hídricos e climáticos. [...] e redução dos gases do efeito estufa".  -  (De Pedro Luiz Côrtes, geólogo e professor de Gestão Ambiental, em texto veiculado Aqui).


“Mais uma vez, milhares de vezes no seu mandato, no seu governo, o presidente da República injustamente condena a população indígena de todo o Brasil. É um absurdo o representante do País dizer, acusar a população indígena pela sua irresponsabilidade, tirando a sua responsabilidade acusa a população indígena. Nós, povos indígenas, temos respeito com a natureza, temos respeito com os animais. Para nós é super importante a natureza. Para nós a floresta é ser vivo. Nós, povos indígenas, não cortamos, não derrubamos qualquer madeira, qualquer arbusto, não matamos qualquer animal, por quê? Nós temos respeito”.

“Nós não precisamos desmatar para fazer nosso consumo. Como que a população indígena vai fazer uma queimada absurda como a que está acontecendo no Pantanal? Nós, povos indígenas, fazermos isso? Nunca. Pela falta de competência dele, ele acusa a população indígena. Ele dizimou a população indígena com a sua fala, com a sua acusação”.  -  (De Elivar Karitiana, vice-presidente do Condisil - Conselho Distrital de Saúde Indígena de Rondônia, a propósito de acusação feita pelo Presidente da República em discurso proferido na abertura da 75ª Assembleia Geral da ONU - conforme matéria publicada Aqui).

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