Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS) disse que ‘há tendências preocupantes de alta’ nas primeiras epidemias em partes da África e na América Central e do Sul. Ele alertou também que a abertura de viagens globais precisa ser gerenciada com cuidado.
‘A maioria dos países ainda está nos estágios iniciais de suas epidemias e alguns que foram afetados no início da pandemia estão começando a ressurgir nos casos’, disse ele a jornalistas de Genebra em uma entrevista virtual.
‘Não se engane, ainda temos um longo caminho a percorrer. Esse vírus estará conosco por um longo tempo’, acrescentou, observando o progresso na Europa Ocidental.
Mike Ryan, o principal especialista em emergências da OMS, alertou contra a abertura de viagens globais muito rapidamente, dizendo que exigiria ‘cuidadoso gerenciamento de riscos’.
Em outro tema, o chefe da OMS disse esperar que os EUA reconsiderem a decisão de cortar financiamento ao órgão. Tedros afirmou que seu foco principal era acabar com a pandemia e salvar vidas.
‘Espero que o congelamento do financiamento seja reconsiderado e os EUA apoiem mais uma vez o trabalho da OMS e continuem a salvar vidas’, disse Tedros. ‘Espero que os EUA acreditem que esse é um investimento importante, não apenas para ajudar outras pessoas, mas também para que os EUA se mantenham seguros', completou ele.
Mike Ryan, como especialista em emergências da OMS, disse que era importante entender as origens animais do novo coronavírus que derrubou a barreira de espécies humanas na China no final do ano passado, acrescentando: ‘Ele pode ser violado novamente’. - (Aqui).
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O que causou espécie na coletiva governamental de ontem - abstraído o curioso anúncio do projeto pró-Brasil ('discutido' em reunião realizada horas antes, da qual nenhuma autoridade da área econômica participou) - foi o fato de o novo ministro da Saúde sustentar que, relativamente ao coronavírus, o Brasil está em posição mais confortável do que países como Alemanha, Reino Unido e França, quando tais países se encontram em estágio significativamente avançado do combate ao vírus, diferentemente do Brasil - que, aliás, já apresenta áreas em que reina sufoco brutal.
A propósito, cumpre enfatizar o que declarou Andrew Cuomo, governador de Nova York, sobre o rigor que vem observando em todas as providências relacionadas ao combate ao coronavírus: citou o Brasil como mau exemplo - por levar as coisas como que na base do improviso.
No mais, tendo presente o alerta da OMS sobre a 'perenidade' da crise do vírus, seria de grande valia as autoridades brasileiras se cientificarem das declarações feitas à jornalista Christiane Amanpour na noite do dia 22, na CNN, por Gordon Brown, ex-primeiro-ministro da Grã Bretanha, e Dennis Carroll, ex-diretor da USAID, sobre o que nos reserva o futuro - neste mundo que se debate em meio ao binômio Mudanças Climáticas + eclosão de Doenças Zoonóticas (originárias de animais silvestres, ou não) -, caso o mundo inteiro, incluindo os Estados Unidos, deixe de agir sob a inspiração do binômio União Nacional + Solidariedade Global.
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O que causou espécie na coletiva governamental de ontem - abstraído o curioso anúncio do projeto pró-Brasil ('discutido' em reunião realizada horas antes, da qual nenhuma autoridade da área econômica participou) - foi o fato de o novo ministro da Saúde sustentar que, relativamente ao coronavírus, o Brasil está em posição mais confortável do que países como Alemanha, Reino Unido e França, quando tais países se encontram em estágio significativamente avançado do combate ao vírus, diferentemente do Brasil - que, aliás, já apresenta áreas em que reina sufoco brutal.
A propósito, cumpre enfatizar o que declarou Andrew Cuomo, governador de Nova York, sobre o rigor que vem observando em todas as providências relacionadas ao combate ao coronavírus: citou o Brasil como mau exemplo - por levar as coisas como que na base do improviso.
No mais, tendo presente o alerta da OMS sobre a 'perenidade' da crise do vírus, seria de grande valia as autoridades brasileiras se cientificarem das declarações feitas à jornalista Christiane Amanpour na noite do dia 22, na CNN, por Gordon Brown, ex-primeiro-ministro da Grã Bretanha, e Dennis Carroll, ex-diretor da USAID, sobre o que nos reserva o futuro - neste mundo que se debate em meio ao binômio Mudanças Climáticas + eclosão de Doenças Zoonóticas (originárias de animais silvestres, ou não) -, caso o mundo inteiro, incluindo os Estados Unidos, deixe de agir sob a inspiração do binômio União Nacional + Solidariedade Global.
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