segunda-feira, 3 de fevereiro de 2020

QUEM ESTÁ EM TODAS?

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.Ficção 2020: 'Aconteceu no mini grupo'
O cidadão-de-bem chega e dispara, sem delongas: "Está certo que, ao que parece, o texto abaixo cuida de antever etapas do ano político que se inicia. Mas, não consegui decifrar o título do post. Com que, então, o senhor Moro participa de alguma disputa? Como, se ele não é, nunca foi político? E se fosse, quem ousaria confrontá-lo politicamente? Existe, por acaso, alguém mais poderoso do que o senhor Moro? Tudo está traçado, senhores: Moro é Moro!" Ao que alguém pondera: "Mas, o Supremo Tribunal Federal pode vir a pôr os pingos nos 'is', de modo que o ex-juiz e a própria LJ (até em função dos seus 'novos' 8,5 bilhões originários da Petrobras!) venham a ser enquadrados pela Constituição Federal e...". Foi interrompido pelo cidadão-de-bem: "Pare com esses delírios, por favor. 7ª de Cavalaria é relíquia do cinema B norte-americano; vocês acham mesmo que a virtuosa Metrópole daria ouvidos a apelos externos, colidentes com ela própria, contrários a seus apoiadores?!" À falta de argumentos novos, o mini grupo dispersou-se. Sendo que um dos partícipes partiu para dar uma geral nas greves da Petrobras, Casa da Moeda e Dataprev, entre outras - coisa sem tanta importância assim, mas, sabe como é, aposentado tem tempo...


Congresso reabre com Moro no centro da disputa
Por Fernando Brito
Amanhã, inicia-se o ano legislativo com Sérgio Moro no centro das polêmicas, embora uma segunda-feira que promete ser sombria no mercado financeiro vá disputar com a política o centro das atenções.
Pode apostar que, mesmo com as juras de fidelidade do ex-juiz a Bolsonaro, uma grande bancada de parlamentares vai empenhar-se em “desagravá-lo” do tratamento presidencial: os “cães de guarda” do lavajatismo e mais a porção órfã do PSL, a que ficou sem os bolsonaristas.
Mais que a esquerda, que não separa mais o criador curitibano da criatura posta em palácio, o DEM (não todo, o de Rodrigo Maia), o PP e outros partidos, que se arrepiam com as ambições presidenciais de Moro, não acreditam que este vá se acomodar na promessa retomada por Bolsonaro de nomeá-lo ao STF.
Isso não seria empecilho para que deixasse a toga outra vez e fosse candidato, em 2022 ou 2026, contando com o palanque semanal da TV Justiça, saborosamente retransmitida na Globonews.
Por isso, podem tirar da gaveta um projeto que amplia o prazo de seis meses para seis anos exigido a juízes, inclusive os do Supremo, para deixarem o cargo e habilitarem-se a disputar eleições.
Quanto às reformas tributária e administrativa, pouca chance de que elas sejam votadas: em ano eleitoral, mexer com dinheiro dos Estados e Municípios e com os direitos de servidores não é assunto apetitoso.
Com muito mais possibilidade – diria ate alta probabilidade – é a votação da independência do Banco Central, facilitando o processo de queima de nossas reservas internacionais.
E, de resto, o baixo nível que já não surpreende ninguém.  -  (Tijolaço - Aqui).

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