terça-feira, 2 de abril de 2019

CONSTITUIÇÃO? QUE CONSTITUIÇÃO?!


"Nessa segunda-feira 1º de abril, ao lado do Moro (em estado gelatinoso), num seminário do Estadão em defesa da prisão em segunda instância, o Ministro padrão de operário da Globo, o Barroso disse que, se o Judiciário desrespeita sistematicamente o "sentimento social" perde a "legitimidade".
Como o Çupremo, num estupro à Constituição de 1988, decidiu que o suspeito deve ser preso com uma condenação em segunda instância, não pode agora o Çupremo desrespeitar o "sentimento social", rever a decisão - que será votada ainda esse ano - e, com isso, perder a "legitimidade" (que já não tem...).
Essa polêmica da Segunda Instância nada mais é do que uma forma de manter o Lula preso até o fim dos tempos...
Na batalha para não deixar o Lula ganhar a eleição, o Barroso esteve sempre ao lado do Moro...
ansioso blogueiro folheou a Constituição Federal de 1988 em busca da expressão "sentimento social".
Nada!
O que será o "sentimento social" para o Ministro padrão da Globo?
Quem o expressa?
Como?
A Globo?
O Moro?
Não!
É ele quem define e expressa o "sentimento social".
Ele, notável constitucionalista, que escreveu o artigo sobre o "indulto" da nova Constituição convenientemente estuprada pelos canalhas e canalhas.
É possível que Barroso capte o supra citado "sentimento" nas colonas da Míriam Leitão, neo-Cegonhóloga.
Sim, porque ele decidiu votar, no mesmo Estadão, a favor da "capitalização" e da reforma da Previdênssia.
A Míriam deve ter parte ativíssima na percepção do "sentimento social"!
Eu, de minha parte, tenho um "sentimento social"!
Que o Barroso padrão tire a toga e se sente na bancada da GloboMews, como especialista em "sentimentos".
Um âncora de tipo erraldo o receberá com a vinheta "auto-ajuda"!
Em tempo: como se sabe, o Barroso da Globo se tornou Ministro do Supremo porque o então ministro zé da Justiça o preferiu ao Eugênio Aragão. Há males que vêm para o... mal!"


(De Paulo Henrique Amorim, PHA, post intitulado "Barroso cria um 'sentimento' para manter Lula preso", publicado no blog Conversa Afiada - aqui -, de que é titular.

Seria interessante saber se no evento acima o senhor ministro ou outro participante tocou na palavra "Constituição", tão menosprezada por virtuosos em geral no que tange aos direitos e garantias individuais. O ex-juiz, seguramente, não tocou.
Pelo menos houve menção ao definitivo divisor de águas, que é a Fundação Lava Jato, inacreditável, absurda, abjeta iniciativa levada a efeito por um grupo de brasileiros que não hesitaram em dar cumprimento a exigência dos EUA, o que foi revelado pelo próprio chefe da força-tarefa, DD - aqui -, tão solícito que, para não perder o bonde da volúpia do poder, 'firmou' o tal acordo mesmo desprovido da requerida competência. O conceito da Lava Jato, com o lance da Fundação, ficou bem mais tisnado - mas isso, pelo visto, não foi insinuado nem por vias transversas ao longo da efeméride).

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