"...fica patente que os advogados que fazem a defesa do Ex-Presidente Lula não orientaram ou orientaram mal a testemunha. Fosse eu no lugar de Gilberto Gil, quando o Sérgio Moro me perguntasse alguma coisa sobre José Dirceu ou qualquer outra pessoa que não conste na Ação Penal para a qual fui convocado a testemunhar, eu redarguiria:
- Sr. juiz, fui convocado a prestar testemunho em favor do Ex-Presidente Lula numa ação penal que nada tem a ver com a atuação de José Dirceu como Ministro da Casa Civil, de Antônio Palocci como Ministro da Fazenda ou de João Santana, por serviços publicitários em campanha eleitoral. Portanto são impertinentes as perguntas que o Sr me faz a respeito da atuação dessas pessoas.
Os advogados parece que estão apenas 'fingindo' defender o Ex-Presidente Lula. Não fosse assim, deveriam advertir o juiz acerca da impertinência das perguntas, que NADA têm a ver com as investigações e ação penal sobre o sítio em Atibaia."
(De João de Paiva, leitor do GGN - AQUI -, a propósito da estratégia utilizada pelo juiz Sérgio Moro ao colher o depoimento do cantor Gilberto Gil, ex-ministro da Cultura entre 2003 e 2008, durante o governo Lula, relativamente ao caso do sítio em Atibaia. De fato, o juiz, com o estranho, obsequioso silêncio do advogado de defesa do ex-presidente, fez o que bem entendeu. Ao menos em relação a essa testemunha, o objetivo do senhor Moro foi plenamente alcançado).
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