sábado, 4 de novembro de 2017

A PIRÂMIDE DE QUÉOPS E O GRANDE VAZIO DE NOSSA COMPREENSÃO

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A surpreendente descoberta de um espaço secreto vazio no interior da Pirâmide de Quéops (ou Gizé, ou Grande Pirâmide) motivou o notável crítico Carlos Orsi a, 'gratamente' surpreso, produzir o artigo "Raios cósmicos e a Grande Pirâmide" - AQUI -, em que discorre sobre a história/aspectos do monumento e as ações que culminaram na detecção do misterioso espaço vazio em seu interior. A certa altura, Orsi - sempre atento em 'desmontar' a "teoria extraterrestre", admitida por muitos - observa que "há toda uma 'escola' de pseudociência associada a ela (a grande Pirâmide), cujos praticantes são muitas vezes chamados, pelos egiptólogos sérios, de 'piramidiotas'". Mas o fato incontestável é que desta vez todos, inclusive os ditos egiptólogos sérios, estão perplexos, humildemente entregues à ignorância. Afinal, como desvendar tamanho mistério? O que se esconde por trás - ou no interior! - dessa história?
E como a notícia foi recebida pela 'comunidade pseudocientífica'? Vejamos a seguir:


Confirmada a existência de câmara secreta na Grande Pirâmide de Gizé

Como já havia sido publicado anteriormente aqui no OH no início de outubro (2017), arqueólogos desconfiavam ter encontrado uma câmara secreta dentro da Grande Pirâmide de Gizé. Agora, com a utilização de tecnologia inovadora, a descoberta foi confirmada:


Grande Pirâmide é um símbolo universal de genialidade e criatividade. A evidência de que a humanidade pode tornar o impossível possível. Ela foi  ‘aberta’ na Idade Média por Calif Al-Mamun.  Sua equipe encontrou a maioria das principais estruturas internas que vemos hoje.
Lançada em outubro de 2015, a Missão ScanPyramids está examinando através das pedras, usando tecnologias não-invasivas para detectar estruturas internas desconhecidas.
A ScanPyramids agora pode confirmar a existência de uma estrutura interna anteriormente desconhecida, apelidada de “BIG VOID” (O Grande Vazio).
O vazio parece como um corredor, e permaneceu escondido atrás das divisas da face norte da pirâmide durante séculos.
A parte detectada desse grande vazio tem um tamanho mais ou menos similar ao da conhecida Grande Galleria. Esta tem um comprimento de 47 metros, uma altura de 8 metros e um volume de 600 m³.
O comprimento mínimo do Grande Vazio é de 30 metros, e está localizado entre 50 a 70 metros do solo. Ele pode ser composto de uma ou mais estruturas internas, sendo horizontal ou inclinado, e sua seção transversal é semelhante à da Grande Galleria.
A descoberta foi feita com a ajuda de detectores de múons.
Por milênios, a Grande Pirâmide de Gizé permaneceu envolta em mistério. Agora, graças à nova tecnologia revolucionária – física de partículas – novos detalhes e segredos de longa data do interior do monumento podem ganhar vida.
Usando imageamento com base em radiação cósmica, os cientistas encontraram um vazio estreito embutido profundamente dentro da estrutura antiga.
Os pesquisadores ainda não conhecem o desenho exato e qual foi o objetivo do vazio, mas a descoberta já foi aclamada por estudiosos do mundo como a maior dentro da pirâmide desde o século XIX.
Acredita-se que a Grande Pirâmide de Gizé tenha sido encomendada pelo faraó Khufu e completada por volta de 2550 aC.
A Grande Pirâmide de Gizé permaneceu como a estrutura artificial mais alta do mundo por milhares de anos. A técnica de construção e o processo usado para construir a Grande Pirâmide de Gizá permaneceram um dos maiores mistérios científicos. No entanto, como explica o projeto ScanPyramids, “só porque um mistério tem 4.500 anos não significa que não pode ser resolvido”.    
(Para continuar, clique AQUI).
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Interrompemos o texto no ponto acima em face de o restante ser mera repetição de informações já oferecidas, com algum reforço. Descontado o pecado, percebe-se que a matéria é sóbria, sem especulações tresloucadas, perfeitamente legível e interessante.

O mistério da Pirâmide parece longe de ser desvendado, e nem os doutos têm como deixar de curvar-se a tal evidência. E cada mortal comum que exercite o seu direito de tirar a conclusão - ou especulação - que lhe aprouver.

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