sábado, 2 de setembro de 2017

UMA CONCLAMAÇÃO DA NACIONALIDADE


Nesse Sete de Setembro a História e a Pátria nos esperam!

Por Ion de Andrade

Escrevo na sequência de ter tomado conhecimento de que mais de 200 bispos católicos se manifestaram contra o crime lesa-pátria e lesa-humanidade que o governo perpetrou contra a natureza e contra os índios extinguindo a RENCA uma reserva natural maior que a Dinamarca! (Nota deste blog: O governo suspendeu o decreto de extinção da reserva - e promete realizar consulta popular[!] - mas, lembremos, suspensão não significa revogação).

A mobilização da Igreja católica, um dos formadores da nossa nacionalidade, emerge recuperando a tradição da Igreja libertária de Frei Caneca, Frei Miguelinho, de Vieira e de Dom Helder. O termo que utilizam, e costumam ser sóbrios os bispos, é VILIPÊNDIO da democracia. Quero crer que entre os que têm brio e os patriotas está crescendo a ideia de que os desmandos não podem continuar, ideia que cresce entre cientistas, juristas, militares, artistas, religiosos de outras igrejas, movimentos sociais, centrais sindicais, entidades estudantis, partidos e com eles a nação.

A ideia de uma Assembleia Nacional que congregue os mais notáveis nomes do país teria força e capacidade suprapartidária de mobilização. Órgão da nação poderia desfazer simbolicamente os malfeitos do desgoverno provisoriamente legais e advertir as potências estrangeiras de que não reconheceremos os contratos do arbítrio, enquanto organizamos os Referendums Revogatórios. Ela seria, escute senador Requião, escute Patrus Ananias, o braço mais permanente e representativo dessa Frente em Defesa da Soberania Nacional que os senhores estão lançando. Essa ideia está melhor explicada aqui.
Se avizinha o 7 de setembro, uma independência que, apesar de relativa, criou, às suas vésperas, para se confrontar com as Cortes de Lisboa, uma Assembléia Brasílica que nos assegurou coesão territorial e política. Inspiremo-nos na nossa história para fundar outra que possa se contrapor, ainda que simbolicamente, a um Congresso Nacional tomado por toda sorte de entreguistas do patrimônio nacional.
Nesse 7 de setembro,  os movimentos sociais, os sindicatos, o povo e suas organizações, a Igreja, devemos tentar fazer juntos a maior festa cívica possível. Vamos confraternizar com os militares, dar força aos nacionalistas. Dar-lhes flores, como os portugueses deram cravos, consolidando a democracia. Façamos uma só festa com eles!  Nessa Democracia futura que queremos, com Soberania, eles terão importante papel a cumprir! Sejam derrotados os que querem privatizar a Casa da Moeda FUNDADA EM 1694 e o Sistema Elétrico Nacional, crucial para a nossa segurança! Nesse trágico cenário as Forças Armadas têm que estar atentas aos imensos riscos à Soberania.
Essa festa cívica que podemos fazer, deverá soldar uma nova Unidade Nacional possível. Ela ocorre em momento gravíssimo! Levemos ao lado das nossas bandeiras, faixas negras onde escreveremos Abaixo a Traição Nacional! Abaixo a Reforma Trabalhista e Previdenciária!  Pela preservação da Amazônia! Em defesa dos povos da floresta! Diretas Já! Vamos politizar o 7 de setembro.
Nesse gravíssimo momento, a História e a Pátria nos esperam.
Viva o Brasil!  -  (Fonte: aqui).

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