Ótima análise, como de costume. No entanto faria algumas observações.
1. Trump é a antítese do golpe no Brasil. Comparações de Trump com Bolsonaro, MBL e etc não procedem pois os argumentos fundamentais de Trump estão longe do ultraneoliberalismo entreguista promovido pelos golpistas.
2. Finalmente apareceu nas análises a proposta de política externa de Trump de diminuir drasticamente o orçamento de 600 bi anuais em GUERRA. E aqui algo muito desafiador, acabar com as mudanças de regime no oriente-médio, incluindo Síria.
3. Trump foi massacrado pelo massmedia implacavelmente. O próprio partido Republicano bateu como nunca no próprio candidato. Hollywood, Wall Street, a Casa de Windsor, UE etc. Obama nunca enfrentou nada igual, e sus propostas eram tão abstratas e generalistas comos as de Hillary.
4. A Alemanha se recuperou das suas dívidas porque as mesmas foram perdoadas três vezes. A Alemanha foi protegida e domesticada devido a sua capacidade industrial e a disposição do povão de se submeter a castigos sociais em troca da garantia do emprego.
5. Trump mudou o seu discurso ao longo da campanha e na última semana já se comportava como futuro presidente, evitando ataques a mulçumanos.
6. Um país que não entrou na equação do Nassif foi a Rússia. Este país tem agido como agente de contenção da fúria neoconservadora americana no oriente-médio e Europa. Mais importante que a China no aspecto militar, a pacificação com a Rússia seria um grande alívio para o mundo.
7. Próximo ano haverá eleições na França. Quem sabe uma saída da França da UE não dinamita por completo o sistema especulativo financista e assassino mundial de vez.
Sugiro a leitura de http://www.globalresearch.ca/the-working-class-won-the-election-what-kin...(versão em português http://resistir.info/eua/roberts_10nov16.html) ..."
(De Victor Suarez, comentário-post intitulado "Trump é a antítese do golpe no Brasil", publicado no Jornal GGN - Aqui.
Comentário de autoria de Aurélio Junior:
"A campanha acabou, 'finou-se', pode esquecer boa parte do que a imprensa achou, deduziu, e até mesmo o que Donald falou.
Acreditar que Trump irá reduzir o orçamento de defesa, que responde por mais de 15% da economia norte-americana, é acreditar em saci-pererê, mula sem cabeça, ainda mais tendo como consultores em politica externa dois intervencionistas clássicos ['falcões'] como o senador Bob Corker e o ex-embaixador dos Estados Unidos na ONU, o belicoso John Bolton.
Quanto à interlocução entre Trump e Putin, é de bom tom aguardar qual será a posição do General Michael Flynn, ex-DIA [Agência de Inteligência de Defesa], no governo republicano, se na Defesa ou próximo a ela, ou no DHS [Departamento de Segurança Interna], quem sabe até na CIA.
P.S.: Quem financia parte da FN [Frente Nacional] de Le Pen?
De acordo com declarações de seu tesoureiro Wallerand de Saint-Just, como os bancos franceses não emprestam dinheiro para seu partido, ele conseguiu um generoso empréstimo a perder de vista com o moscovita First Czech Russian Bank, sendo que este mesmo 'banco' também emprestou dinheiro para o Jobbik húngaro.").
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