Relator da redução da maioridade penal diz que ciência vai apontar bebês criminosos no futuro
Do Jornal GGN
Ao que tudo indica, o espírito do portal Sensacionalista tomou conta dos arredores de Brasília e afetou o ar processado pelo deputado federal Laerte Bessa (PR), relator da proposta que reduz a maioridade penal de 18 para 16 anos na comissão especial da Câmara que discutiu o tema com patrocínio do presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB).
Em artigo publicado pelo The Guardian, no dia 29 de junho, Bessa não só comemorou a aprovação da PEC 171 como soltou a seguinte pérola: "Um dia, chegaremos a um estágio em que seremos capazes de determinar se uma criança, ainda no útero, tem tendências criminosas e, se isso acontecer, a mãe terá permissão para não dar à luz". O artigo foi resgatado pela Revista Fórum, na tarde desta quarta-feira (21), e pode ser lido na íntegra clicando aqui.
Ao The Guardian, Bessa ainda disse que hoje a maioridade penal é reduzida para 16 anos com apoio da população, para "acabar com o sentimento de impunidade em nosso país". Em mais 20 anos, "vamos reduzi-la para 14, depois 12", acrescentou.
"Embora aceite que a mudança na lei levaria a um aumento no curto prazo na população carcerária do Brasil, Bessa expressou esperança na ciência, que deve resolver altos níveis de criminalidade do país", antecipou o The Guardian, antes de publicar a fala polêmica do deputado. (Fonte: aqui).
................
Cela em Manaus. Foto ilustra a matéria do Guardian.
Cliquei lá e vi - e posso garantir: não se trata de ficção; o relato acima retrata efetivamente as ideias do relator Bessa!
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Faça o seu comentário.