William Soares, o Poeta. MADRUGADA ADENTRO. Teresina, anos 80.
(Ilustração: Fernando Costa).
(e você chega assim/ desse jeito/ abrindo veredas no meu coração/
e eu continuo andando nas ruas/
com meus passos lentos/ madrugada adentro/ meu olhar atento/ arrastando alguns anos de solidão/
um gole aqui/ um gole ali/ um poema brilhando no peito/
e você chega assim/ desse jeito/ abrindo/
invadindo/ acendendo uma chama no meu coração).
.Em cada cervejada, o velho poeta tinha de declamar 'n' vezes o baita Madrugada, pelas madrugadas de Teresina, que em breves dias comemora 163 anos.
.Quem mais exigia bis: eu, o imortal artista plástico Fernando Costa e compadre Albert Piauí.
.Poéticas, cartunísticas e etílicas madrugadas!
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