segunda-feira, 1 de junho de 2015

FUTEBOL BRASILEIRO: IDEIAS QUICANDO NA PEQUENA ÁREA


"A ideia é simples, de inspiração argentina.

1. O governo amplia o orçamento da TV Brasil, nossa ainda mirrada companhia pública de televisão, em algo entre 800 milhões e 1,2 bilhão de reais.

2. O governo negocia com os clubes e a CBF que somente haverá negociação da dívida fiscal se a TV Brasil tiver opção preferencial para compra dos direitos de transmissão de todas as séries do campeonato brasileiro de futebol e dos jogos da seleção.

3. O Ministério das Comunicações, por portaria, obriga que a TV Brasil ocupe um dos quinze primeiros lugares do dial, tanto analógico quanto digital, em todas as cidades.

Três coelhos estariam mortos com uma só cajadada: o principal monopólio eletrônico da comunicação seria enfraquecido, aumentando a concorrência e a pluralidade; o pais passaria a ter uma televisão pública com recursos de monta, além de deter um extraordinário instrumento para alavancar tanto audiência quanto receita publicitária; as entidades do futebol passam a ter como interlocutor comercial um agente público, não mais uma corporação privada, abrindo caminho para uma ampla renovação do futebol e sua relação com os torcedores."





(De Breno Altman, em seu blog, post intitulado "Renovação do futebol só com democratização da mídia" - aqui.

De fato. Mas a reação dos arautos do livre mercado e da livre iniciativa seria brutal.

Miguel do Rosário, em seu blog, discorre sobre o assunto, reproduzindo matéria em que o ministro dos Esportes, George Hilton, declara, entre outras:

"Penso que este talvez seja o grande momento de a gente discutir a organização dos clubes de futebol no Brasil como acontece no restante do mundo. Você tem a Liga que administra os campeonatos nacionais, você tem o órgão, que é a confederação, cuidando só da seleção daquele país. Ou seja, você teria o Campeonato Brasileiro sendo organizado por uma Liga e a CBF ficaria exclusivamente com a seleção brasileira".

"Tenho defendido isso nas minhas idas aí pelo País. Claro que a CBF resiste a isso, mas, se você pegar os países aí, na Europa, você vai ver que quem organiza os campeonatos nacionais é a Liga." - AQUI).

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