sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

ECOS (LONGÍNQUOS) DO CASO DO JATINHO

              Localize o dono do jatinho.

Até de IPTU isentaram casas destruídas. Só não de se pode saber de quem era o jatinho

Por Fernando Brito

A Folha traz hoje a informação de que, com muita justiça, o prefeito tucano de Santos isentou por três anos os imóveis atingidos pela queda do avião de Eduardo Campos.

Mas, a essa altura, mais de quatro meses depois do acidente, já é o caso da gente se perguntar se o avião caiu mesmo.

Porque nossa Polícia Federal, o bravo Ministério Público e a implacável (com as contas de Dilma) Justiça Eleitoral até agora não conseguiram dizer a quem pertencia o jatinho e em que circunstâncias estava servindo ao ex-governador de Pernambuco.

As investigações foram abertas mas não são públicas ou não existem de fato.

Por quê? Qual é o segredo de Justiça que pode explicar isso?

A imprensa, que rastreia com faro de sabujo tudo o que diga respeito aos governistas, não se interessa em perguntar por que o avião não aparece nem na primeira, nem na segunda, nem na última prestação de contas da campanha Marina/PSB.

Nada, senão um silêncio ensurdecedor.

É um verdadeiro escárnio com a opinião pública e com as vítimas do acidente, que se vêem impedidas de cobrar os ressarcimentos materiais e morais dos proprietários e dos responsáveis pela aeronave.

Os empresários-fantasmas do avião-fantasma foram deixados de lado. Não existem, como parece não existir o avião.

Do famoso Apolo Santana Vieira, só o que foi publicado, este mês, foi que o Cabanga Iate Clube, do Recife, o coloca em segundo lugar na lista de espera para usar a Dársena (área de cais e de manobra portuária) Ouro de seu ancoradouro.

Talvez com um iate-fantasma. (Fonte: aqui).

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