"A alfabetização e o direito de voto ao analfabeto –associados ao rádio-- representavam para a agenda progressista dos anos 60 aquilo que a quebra do monopólio midiático representa hoje para a democracia brasileira."
(Saul Leblon, editorialista do site Carta Maior,
aqui. No texto-fonte, a frase surge a propósito do 'argumento', utilizado por Lincoln Gordon, ex-embaixador dos EUA no Brasil, e seus súditos, de que João Goulart alimentava evidentes propósitos golpistas - ao que o articulista rebate: como, se ele, entre outras bandeiras, lutava pela alfabetização e o direito de voto ao analfabeto?
Se bem que ir contra os interesses das elites com tais bandeiras de certa forma representava um golpe contra elas...).
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