terça-feira, 19 de novembro de 2013

O RANKING GLOBAL DA ESCRAVIDÃO


O Índice de Escravidão Global 2013

Por Rose, no jornal GGN

Esta é a primeira edição do Índice de Escravidão Global, produzida pela Fundação WALK FREE e seus parceiros. É o primeiro índice de sua espécie - fornecendo uma estimativa, país por país, do número de pessoas que vivem hoje em escravidão moderna, considerando suas várias formas.

VISÃO GLOBAL - O Índice de Escravidão Global fornece um ranking de 162 países, refletindo uma medida combinada de três fatores: 

.a prevalência estimada de escravidão moderna pela população, 
.o casamento infantil, e 
.o tráfico de pessoas dentro e fora do país. 

A medida é fortemente ponderada para refletir o primeiro fator, a prevalência. O número 1 do ranking é o pior, o 160 é o melhor.  O Índice também examina os fatores de risco e descreve a força das respostas dos governos (nos extremos do ranking) na luta contra a escravidão moderna.  De acordo com o Índice, a prevalência (percentual) de pessoas em escravidão moderna é maior em...

- MAURITÂNIA;  - HAITI;  - PAQUISTÃO;  - ÍNDIA;  - NEPAL;  - MOLDÁVIA;  - BENIN;  - COSTA DO MARFIM;  - GAMBIA; 10º- GABÃO; ..... ;  94º- BRASIL . 

No entanto, quando considerado em termos absolutos, o ranking dos países com o maior número de pessoas escravizadas muda consideravelmente...

- ÍNDIA;  - CHINA; - PAQUISTÃO; - NIGÉRIA; - ETIÓPIA; - RÚSSIA; - TAILÂNDIA; - REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DO CONGO; - MIANMAR; 10º- BANGLADESH.

Tomados em conjunto, estes dez países respondem por 76% da estimativa total de 29,8 milhões de pessoas escravizadas.   

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(trechos acima baseados na tradução automática, com destaques meus, Rose).
   
Nos links, definições, detalhes e acesso ao Relatório completo - disponível gratuitamente para download, impressão ou consulta online, com Tabelas interativas. Por enquanto em inglês; em breve, também em francês, espanhol e árabe.   http://www.globalslaveryindex.org/   ***   http://walkfreefoundation.org/ (Fonte: aqui).

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A escravidão moderna envolve exploração, subemprego, enfim, ausência de direitos básicos de trabalho. Na Índia, com seu sistema de castas, tal realidade é trivial. Na China, o salário básico beira o desastre. Sem contar o flagelo da poluição ambiental em ambos os países por conta de uma legislação complacente ou inexistente. Assim, nesses países as obras em geral e especialmente as de infraestrutura contam com menores custos de mão de obra e estão livres de atropelos legais no que tange a meio ambiente (impacto ambiental, o salutar 'rima'), o que implica celeridade em sua realização. E o Brasil, como integra o BRICS, é sempre comparado a seus pares (como os dois citados) pela grande imprensa quando se cuida de avaliar o desempenho econômico (comportamento do PIB e que tais) e a implantação de obras diversas, como as contempladas pelo PAC. Ocorre que da equação comparativa deveriam constar os fatores acima apontados. Mas aí já é querer demais!, contrapõem os doutos analistas.

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