quarta-feira, 13 de novembro de 2013

BRASIL OCUPA A SEGUNDA POSIÇÃO NO MUNDO EM SONEGAÇÃO FISCAL

Sonegação mundial, posição novembro 2011:. o que o Brasil perde corresponde a 13,4% do PIB.

Pesquisa mostra que leão brasileiro é banguela

Por Miguel do Rosário

A organização Tax Justice Network está começando a virar um pé-no-saco dos sonegadores brasileiros.

Primeiro, causou um frisson no mundo ao revelar um ranking internacional com os países que detêm as maiores fortunas em paraísos fiscais. O Brasil estaria em quarto lugar, com seus super-ricos guardando no exterior, ilegalmente, cerca de R$ 1 trilhão.

Agora, ela volta a incomodar, dizendo que ocupamos o segundo lugar no planeta em evasão de tributos, apenas depois da Rússia. Só a Folha deu a notícia, no pé de página do Caderno Mercado.

Segundo a Tax Justice Network, o Brasil perde 13,4% de seu PIB por causa do envio clandestino de recursos para o exterior, fugindo à taxação doméstica.  Nos EUA, apenas 2,3% dos tributos fogem do país. Na China, apenas 2,2%.

Esse descalabro mereceria uma campanha nas grandes mídias, até porque a sonegação dos ricos e poderosos acaba obrigando o governo a aumentar os impostos sobre a classe média.

Entretanto, seria injusto apenas culpar o empresariado. O governo tem de oferecer sistemas mais simples e justos na cobrança de tributos.

De qualquer forma, não tem como deixar de pensar na sonegação da Globo, revelada por este blog. A sonegação, agora está provado, é o maior ralo de recursos públicos do país, muito mais inclusive do que a corrupção. Segundo o sindicato nacional dos auditores fiscais, mais de R$ 400 bilhões são sonegados todos os anos.

Esses são os recursos que nos faltam para aprimorar o sistema de saúde e educação. Tem muitos Darfs a serem mostrados por aí… (Fonte: aqui).

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PIB do Brasil em 2011: R$ 4,15 trilhões. 
13,4% do PIB correspondem a R$ 560 bilhões.
Brasil, vice-campeão mundial em sonegação!

Uma das motivações para a extinção da CPMF foi o fato de que seu mecanismo de aplicação dava ensejo ao cruzamento de dados financeiros do contribuinte, o que facilitava o trabalho desenvolvido pela Receita Federal, dificultando a sonegação. Com sua extinção, foram abatidos dois coelhos com uma só cajadada: a contribuição em si e o 'dificultador' de sonegação. Uma certeza, agora, podemos ter: quem mais tirou proveito da derrubada da CPMF foram os sonegadores.

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