sexta-feira, 5 de julho de 2013

DATAFOLHA, O RETORNO

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O Datafolha já havia feito contorcionismo em jornadas anteriores, e agora, na recém divulgada pesquisa que mostrou queda brutal da popularidade de Dilma Rousseff, parece haver voltado a incorrer na prática:


Datafolha que derruba Dilma 'some' com eleitores pobres

Por Fernando Brito

A partir da denúncia de Flávio Luiz Sartori, de que a base amostral da pesquisa Datafolha que apontou uma queda de 30% na aprovação da presidenta Dilma Rousseff, o Tijolaço foi conferir e confirmou que a distribuição do eleitorado usada na pesquisa é totalmente diferente da distribuição do eleitorado brasileiro segundo os dados oficiais do Tribunal Superior Eleitoral.

A distribuição da amostra usada pelo Datafolha - disponível aqui, no site do instituto – revela que foi entrevistado um eleitorado com um perfil mais elevado de grau de instrução do que o realmente existente, o que reduz o nível de aprovação da Presidenta que, como todos os institutos concordam, obtém seus melhores resultados entre os mais pobre e, por conseguinte, com menor grau de instrução.

Segundo o TSE, os eleitores, no Brasil, com grau de instrução de, no máximo, ensino fundamental representam 57,8% do total.

No Datafolha, eles são apenas 41% do total. Uma diferença de “apenas” 16% dos 140 milhões de eleitores, ou 23 milhões de brasileiros subitamente escolarizados pelo Datafolha.

Os eleitores de ensino médio, completo ou incompleto, diz o TSE, são 34,7% do eleitorado. No Datafolha, eles representam 42%.

E os de ensino superior, também completo ou incompleto, são, nos números oficiais, 7,8% do total. Mas o Datafolha mais que dobra este percentual, entrevistando 17% de eleitores nesta condição escolar. (...)

(Para continuar, clique AQUI).

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Um crítico observou que, ao proceder às retificações devidas (se é que isso será feito), o Datafolha, em pesquisas futuras, poderá ter de mostrar percentuais diferentes dos obteníveis em situação de 'normalidade', ou seja, se a base pesquisada fosse a mesma, e a tendência natural será de que haverá reação positiva (com um 'plus') pró Dilma. Ao que um crítico desesperançado rebateu: "Qual nada! o DataFarsa não mudará os critérios enviesados... Tolice é acreditar nas pesquisas do DataFarsa."

Outro crítico pondera: "Óbvio que ninguém está negando que a crise tenha tirado popularidade de Dilma. Isso é obvio e esperado. Mas que a base amostral do Datafolha dá 'uma mãozinha', dá."

Com a palavra, e a planilha, o notório Datafolha.

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