Desemprego entre jovens passa de 55% na Grécia e na Espanha
O Eurostat, órgão estatístico da UE (União Europeia), divulgou nesta sexta-feira (01/03) novos e alarmantes dados sobre a taxa de desemprego entre os países que compõem o bloco. Destaque negativo para Grécia e Espanha, que apresentaram números acima de 50% entre os jovens (pessoas com menos de 25 anos) e em tendência crescente.
Em todos os países que compõem a zona Euro (17 dos 27 membros da União Europeia), a taxa geral de desemprego chegou a 11,9%, alta de um décimo percentual. Já a União Europeia apresenta um índice ligeiramente melhor (10,8% contra 10,7% em dezembro). Em relação ao mês de janeiro de 2012, a alta é ainda mais significativa: 10,8% para a zona euro e 10,1% para a UE.
Esses números representam 26,217 milhões de desempregados em toda a população do bloco (222 mil a mais do que há um mês), sendo que 18,998 milhões utilizam a moeda única (201 mil a mais do que dezembro de 2012.
Entre os países-membros, os menores índices de desemprego geral pertencem à Áustria (4,9%), Alemanha e Luxemburgo (ambos com 5,3%) e a Holanda (6%). Os piores são da Grécia (27% em novembro), Espanha (26,2%) e Portugal 17,6%), justamente os mais afetados pela crise da dívida pública que atingiu o continente em 2010.
Comparados com os índices gerais do ano passado, sete países do bloco observaram queda significativa do desemprego, especialmente a Estônia (9,9%, com queda de 1,2 pontos percentuais), Letônia (14,4%, queda 1,1 ponto), Romênia (6,6%, queda de 0,8 ponto) e Reino unido (7,7%, queda de 0,6 ponto – dados de novembro).
O contrário ocorreu na Grécia (27% contra 18,4% em novembro de 2011), Chipre (9,9% para 17,6%), Portugal (14,7% para 17,6%) e Espanha (23,6% para 26,2%).
Entre os homens, o desemprego cresceu de 10,6% para 11,8% em um ano a zona euro, e de 10% para 10,8% em todo o bloco. Entre as mulheres, o crescimento foi de 11% para 12,1% na zona euro e de 10,2% para 10,9% na UE. (Fonte: aqui).
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No Brasil, a realidade do emprego é bem distinta - mas é preciso cuidar dos investimentos públicos e privados. Em relação aos públicos, é preciso que as metas sejam cumpridas pelo gestor, ou seja, que os recursos sejam efetivamente liberados. Alegação de risco inflacionário como argumento para 'segurar' investimentos é receita monetarista. Esse é tão somente um dos muitos itens que interferem no desempenho da economia...
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