quinta-feira, 2 de agosto de 2012
PICLES DO GORE
Cada vez que um amigo faz sucesso, eu morro um pouco.
Um escritor deve sempre dizer a verdade, a não ser que seja jornalista.
Metade dos americanos nunca votou para presidente, e metade jamais leu um jornal. Esperamos que seja a mesma metade.
Quando alguém me pergunta se posso guardar um segredo, respondo: “Por que eu deveria, se você não pôde?”
Estilo é você saber quem é, e dizer o que quiser, sem dar a mínima importância para o resto.
Toda pessoa pronta para disputar a presidência dos Estados Unidos deveria, automaticamente, ser impedida de concorrer.
John Kennedy foi um dos homens mais charmosos que conheci. E também um dos piores presidentes.
Nunca tenha filhos, apenas netos.
Andy Warhol é o único gênio que conheci com 60 de QI.
Uma boa ação jamais deixa de ser punida.
Democracia é o direito de escolher entre o Analgésico A e o Analgésico B. Mas ambos são aspirinas.
Temos que parar de nos gabar que somos a maior democracia do mundo. Sequer somos democracia. Somos uma república militarizada.
Hoje as pessoas públicas não conseguem escrever seus discursos e nem suas memórias. Não sei se conseguem sequer ler.
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Frases recolhidas aqui.
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Gore Vidal. Ensaista e escritor norte-americano (1925-2012), escreveu dezenas de ensaios e 25 romances, incluindo obras históricas como “Lincoln” e “Burr” e sátiras como “Myra Breckinridge” e “Duluth”. Seus livros mais famosos são "À procura de um rei", "O julgamento de Paris", "A era dourada", "Juliano" e "Criação". Infelizmente, só li este último; nele, Gore centraliza as ações no século V a.C., elegendo como personagem principal o neto do profeta Zoroastro, Ciro, que, "em sua peregrinação em busca do sentido das coisas e da vida, simboliza o único esforço que dignifica o homem: a luta pela Justiça e pela Liberdade".
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