Aroeira.
Os resultados da Rio+20 ficaram aquém das expectativas. Na prática, houve um adiamento da adoção de medidas necessárias/esperadas. O Brasl parece ter feito o que lhe competia, em face da diversidade e colisão de entendimentos (pra não falar na indiferença dos donos do mundo), razão por que é preciso dar um desconto nos reparos feitos por críticos como Celso Lafer (texto abaixo, desde que lido na íntegra), que, aliás, esteve envolvido na condução da Rio-92 e trata de comparar as iniciativas e cobrar resultados (do Brasil) como se as circunstâncias que as cercam fossem as mesmas.
O texto abaixo, de Fábio de Castro, expõe o pensamento do citado Celso Lafer, presidente da FAPESP Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, bem assim a avaliação do presidente do Conselho Internacional de Ciência:
Falta de foco marca documento final da Rio+20
O resultado final da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (RIO+20), que se encerra no Rio de Janeiro nesta sexta-feira (22/06), será um documento sem foco, que não atende à urgência dos problemas enfrentados pelo mundo, segundo análise de Celso Lafer, presidente da FAPESP.
Ainda assim, segundo Lafer, a conferência poderá contribuir com uma atmosfera que estimule no futuro, em um contexto político mais favorável, a tomada de medidas concretas para a sustentabilidade global.
“O documento final é difuso, não tem foco e se baseia em um mínimo denominador comum. Na melhor das hipóteses, coloca em andamento processos que serão mais ou menos bem-sucedidos no futuro” (...).
“Compreendo o que levou a esse documento. O país sede não desejava que a conferência se encerrasse sem um consenso, por isso os negociadores brasileiros chegaram a esse mínimo denominador comum”, afirmou.
Na prática, o documento não é capaz de lidar com as urgências do presente e ficou muito aquém das expectativas. (Para ler mais, clique aqui).
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