Fonte: Arquivos Incríveis, do pesquisador João Antonio Buhrer.
Em março de 1983, Millôr inaugurou jornada na revista IstoÉ, depois de muitos anos na revista Veja - que o demitira em face do seu apoio à candidatura de Leonel Brizola ao governo do Rio, em 1982.
Em página dupla, o pensador chegou com tudo, e logo na primeira página reafirmava: "como eu ia dizendo antes de ser rudemente interrompido: BRIZOLA NA CABEÇA!"
No alto da página, seu consagrado dito: "IMPRENSA É OPOSIÇÃO. O RESTO É ARMAZÉM DE SECOS & MOLHADOS".
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De uns tempos para cá, diante de práticas contumazes da grande imprensa - como queima de reputação sem possibilidade de defesa, silêncios ensurdecedores, distorções deliberadas e conluios com mafiosos cachoeirísticos -, cheguei à conclusão de que o dito deveria dirigir-se basicamente a jornalistas e receber um pequeno adendo, sendo assim expresso:
"Imprensa é oposição ao patrão. O resto é armazém de secos & molhados".
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