segunda-feira, 19 de março de 2012
ÍNDICE FIRJAN: A AGONIA DOS MUNICÍPIOS
A situação fiscal é difícil ou crítica para quase 65% dos municípios brasileiros, enquanto a excelência na gestão fiscal está restrita a 2% das cidades do país. As regiões Sul e Sudeste concentram os municípios com melhor qualidade de gestão fiscal, com 81 cidades entre as 100 melhores do Brasil.
Do lado oposto, aparecem Norte e Nordeste, com 93 municípios entre os 100 piores no que diz respeito à eficiência na gestão orçamentária das prefeituras. (...)
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O IFGF, Índice FIRJAN de Gestão Fiscal, é indicador criado pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro; varia de 0 a 1 e leva em conta cinco quesitos (base de dados: 2010): receita própria, gasto com pessoal, liquidez, custo da dívida e investimento. Os conceitos vão de A a D.
A média nacional é 0,533, e Teresina obteve em 2011 a pontuação 0,6437, figurando entre os 10,2% dos municípios nordestinos que ocupam o conceito B. (Apenas 2% dos municípios do Brasil alcançam o conceito A).
95% dos municípios do Piauí apresentam situação fiscal difícil ou crítica.
O município em pior situação no Brasil fica no Piauí: a cidade de Ilha Grande, no litoral. Recebeu conceito D em todos os quesitos, obtendo a pontuação global 0,0778. (Mas 297 dos 5.565 municípios brasileiros estão fora da pesquisa, pois deixaram de prestar informações fiscais ao Tesouro Nacional em tempo hábil. No Piauí, foram 29 dos 224).
Voltando a Ilha Grande: segundo matéria recente do jornal Meio Norte, desta Capital, a rede municipal de ensino está impedida de receber merenda escolar, a única ambulância está sucateada, a prefeitura e órgãos diversos estão em vias de ter suspenso o fornecimento de água (ou será energia?), o atual tesoureiro do município foi prefeito ao longo de oito anos, e presta contas à prefeita, sua mulher. Ambos tucanos.
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