sexta-feira, 23 de março de 2012

DESEMPREGO, EIS O PONTO


A taxa de desocupação foi estimada em 5,7%, a menor para o mês de fevereiro desde o início da série (março de 2002), e não variando em relação ao resultado apurado em janeiro (5,5%). Em comparação a fevereiro de 2011 (6,4%), recuou 0,7 ponto percentual. A população desocupada (1,4 milhão de pessoas) foi considerada estável no confronto com janeiro. Quando comparada com fevereiro do ano passado, recuou 8,6% (menos 130 mil pessoas). A população ocupada (22,6 milhões) não variou frente ao mês de janeiro. No confronto com fevereiro de 2011, verificou-se aumento de 1,9%, o que representou elevação de 428 mil ocupados no intervalo de 12 meses. O número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado (11,2 milhões) não registrou variação na comparação com janeiro. Na comparação anual, houve uma elevação de 5,4%, o que representou um adicional de 578 mil postos de trabalho com carteira assinada em um ano. (...) Fonte: ContextoLivre.

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O Brasil chegou, em fevereiro de 2012, à menor taxa de desemprego (fevereiro) desde o estabelecimento, dez anos atrás, dos critérios de aferição em vigor. Mérito do Brasil.

Constatação óbvia e redundante: nada mais deplorável do que o desemprego. Nada mais deprimente para a dona de casa do que não ter o que pôr na panela. Os iluminados podem inventar o que lhes aprouver, podem dourar a pilula, mas o que importa é: há emprego? As famílias estão conseguindo prover suas necessidades básicas? O resto, em confronto com tal questão, é quase figuração.

Desconheço a taxa de desemprego juvenil (15 a 29 anos) no Brasil, mas certamente é bem superior a 5,7%. Vejamos a situação reinante em três países da União Europeia (por dessintonia de dados, esclareço que as taxas dizem respeito a dezembro, janeiro ou fevereiro):

.PORTUGAL....desemprego: 14,8% ....desemprego juvenil: 35,5%

.GRÉCIA .........desemprego: 20,7% ....desemprego juvenil: 39,0%

.ESPANHA.......desemprego: 23,3% ....desemprego juvenil: 49,9%

Há quem torça o nariz para a assertiva a seguir, mas ela é implacavelmente certeira: se o Brasil tivesse seguido o receituário neoliberal apregoado por iluminados diversos para enfrentamento da crise financeira mundial, o Brasil estaria hoje em pandarecos.

É essa a (preponderante) realidade que está a respaldar os altos índices de aprovação de Dilma Rousseff. Nada mais pertinente, diria a comadre dona de casa. 

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