terça-feira, 6 de dezembro de 2011

PERSPECTIVAS 2012


Depois de 'n' matérias sobre a economia brasileira em 2012, a maioria profetizando apertos em face do comércio exterior e da desaceleração da indústria, resultando em estagnação dos empregos e até mesmo em recuo, finalmente deparei há pouco (já tarde da noite) com a Globo dando espaço para o presidente do Sebrae, que deu ênfase a um detalhe para lá de primordial: a elevação do valor do salário minimo em quase 15% (algo em torno de 8% de aumento real), já a partir de janeiro.

A elevação do salário mínimo impactará relativamente pouco o PIB anual (0,2%), mas é fundamental para um período (meses iniciais do ano) que tradicionalmente desacelera.

Cerca de 66 milhões de pessoas deverão ser alcançadas pela elevação do salário mínimo, o que representa 46% da população que recebe algum rendimento no País. Além de aposentados e pensionistas que recebem um salário mínimo, o cálculo inclui ocupados com rendimento de até 1,5 salário mínimo e beneficiários da Lei Orgânica Social (LOAS) e do Renda Mensal Vitalícia, também atrelados ao salário mínimo.

A participação da massa de rendimentos vinculados ao mínimo muda bastante dependendo da região. No Norte, ela é de 29%; no Centro-oeste, 19%; no Sul, 18%; no Sudeste, 17%. Já no Nordeste,  salta para 37%.

A política de aumentos reais do valor do salário mínimo, os programas sociais, os investimentos públicos e privados são instrumentos que poderão contribuir para o avanço do Brasil em 2012.

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