quarta-feira, 16 de novembro de 2011

POLUIÇÃO EM MARÉ MANSA (IV)


Derrame de óleo do campo da Chevron-Texaco pode ser dez vezes maior do que o informado pela empresa

“A imagem de satélite MODIS / Aqua da NASA, acima, foi tirada há três dias. Ela mostra uma mancha de óleo aparente originária do local de perfuração e que se estende por 2.379 quilômetros quadrados (o extremo sul da mancha fica aprisionado em um redemoinho no sentido horário interessante nas correntes oceânicas). De 1 micron de espessura, representa um volume de 628 mil galões (14.954 barris) de petróleo.

Supondo que o vazamento começou ao meio-dia em 8 de novembro (24 horas antes de termos observado em imagens de satélite), estimamos uma taxa de vazamento de pelo menos 157 mil galões (3.738 barris) por dia. Isso é mais de 10 vezes maior do que a estimativa da Chevron de 330 barris por dia.”

(John Amos, geógrafo e ativista ambiental, há dez anos coordenando o site de observação de imagens de satélite Skytruth, avaliando a mancha causada pelo vazamento de petróleo do poço da Chevron no Campo de Frade, ao largo do Rio de Janeiro).

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Vazamento dez vezes maior do que o anunciado?! Como a grande imprensa reagirá a tal desastre ambiental?

Elementar: guardará obsequioso silêncio, até que novos press-releases venham a ser divulgados.

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