No ano 2000, a Firjan, Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro, criou o IFDM, Índice Firjan de Desenvolvimento Municiplal, contemplando os municípios brasileiros (5.564), os 26 estados e o DF.
O IFDM leva em conta as áreas de Educação, Saúde, Emprego e Renda, estabelecendo 4 categorias de desenvolvimento: baixo (até 0,4), regular (até 0,6), moderado (até 0,8) e alto (acima de 0,8).
Em 2000, quase 60% dos 224 municípios do Piauí apresentavam baixo desenvolvimento, 40%, regular, e somente Teresina ocupava a categoria de desenvolvimento moderado.
Até 2009, eis o novo quadro: apenas 3 municípios (1,34%) permanecem com baixo desenvolvimento, 78% passaram a regular e 20% ocupam a categoria de moderado. Teresina passou a ocupar a alta categoria.
Em resumo: evolução anual do Piauí: em 2000: 0,4896 (regular); em 2009: 0,6515 (moderado). De 24º em desenvolvimento no Brasil entre os 26 estados, o Piauí passou à 20ª posição.
A pesquisa Firjan deixa evidenciado o acerto de medidas como a política de aumento real do valor do salário-mínimo (de cerca de 80 dólares, em 2002, para os atuais 300 dólares, aproximadamente), o advento do Fundeb, a expansão de programas sociais como Bolsa Família (cerca de 400 mil famílias piauienses), Minha Casa Minha Vida e Luz Para Todos (120 mil famílias beneficiadas até agora).
Mais uma demonstração de que o IDH Índice de Desenvolvimento Humano divulgado há pouco pela ONU (com o Brasil passando da 85ª para a 84ª posição) não reflete a realidade, uma vez que tomou como base dados do IBGE relativos ao ano de 2004 (isso mesmo, 2004).
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