quarta-feira, 12 de outubro de 2011

LIVROS VIVOS


Não são bons os tempos para as bibliotecas públicas. Além da concorrência com internet e e-books, a crise econômica de 2008-2009 fez estragos. É o caso do Canadá, onde a crise provocou cortes no orçamento dos serviços públicos. Para combater a situação, a cidade de Surrey, na Colúmbia Britânica, resolveu humanizar, literalmente, o contato com livros. A City Centre Library, uma moderna biblioteca inaugurada em setembro, engaja voluntários para participar do que foi batizado de “livros vivos”. Eles ficam disponíveis para conversar com o público, sobre qualquer assunto, em sessões de cerca de meia hora. A ideia é proporcionar algo além da simples pesquisa em livros: acesso a conhecimento e troca de experiências com gente da própria comunidade. Algo que não se encontra no Google. (Fonte: Superinteressante).

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A ideia pode ser interessante, mas uma resposta deveria ter sido oferecida desde logo: se biblioteca é local onde o silêncio é sagrado, como se darão as conversas entre os 'livros vivos' e o público? Fones individuais? Papos em cabines hermeticamente fechadas? Telepatia?!

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