domingo, 28 de agosto de 2011

VEJA (II)


Sérgio Dávila, editor-executivo do jornal Folha de São Paulo, escreveu em 24.07.2011: "Como sabem os milhões que leem jornal, a News Corp., de Rupert Murdoch, está envolvida num escândalo sobre escutas telefônicas que já levou ao fechamento de um tabloide sensacionalista britânico e custou ao menos US$ 1 bilhão ao empresário de mídia.

Os métodos criminosos usados por jornalistas a soldo dele para obter notícias evidenciam o que a imprensa pode ter de pior, é certo. Mas foram revelados sem impedimento nem censura por dois jornais sérios -"Guardian" e "New York Times"-, que fizeram jornalismo de verdade.

É esse mecanismo de autodepuração, de autorretificação que mantém os jornais vivos e faz da liberdade de imprensa um bem vital."

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Ao constatar o obsequioso silêncio do jornal dirigido por Dávila relativamente aos atos praticados pela revista Veja contra José Dirceu, concluímos que a tal autodepuração, na imprensa brasileira, é coisa pra inglês (e americano) ler. Papo para lá de furado.

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