terça-feira, 2 de agosto de 2011
IMUNIDADE INTERNA
A diversificação de parcerias comerciais mundo afora, os investimentos estatais em infraestrutura, os programas de apoio à produção agroindustrial e a expansão de programas sociais estão entre os principais responsáveis pela 'imunidade' do Brasil à crise dos EUA e União Europeia.
O 'insight' aconteceu em 2009, tão logo estourou a crise financeira mundial. Enquanto a manada (notadamente os próceres da área privada) tratou de adiar planos e cortar investimentos, o Brasil partiu pra luta, expandindo o crédito dos bancos estatais, ampliando os programas sociais e concedendo desonerações fiscais para setores estratégicos (como os produtos da linha branca e da construção civil) etc.
Uma particulalridade: os bancos estatais puderam agir porque era consistente a situação dos bancos em geral, fruto das cautelas adotadas pelo Brasil, fiel observador dos critérios traçados pelos Acordos da Basileia I e II.
Os mercados internos e os investimentos públicos em contínua ebulição no País é que estão segurando as pontas. Ainda bem.
Mas, desde que o mundo é mundo, qualquer vacilo pode ser fatal.
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