terça-feira, 16 de agosto de 2011

IMPOR E INSTAR, CADA UM EM SEU LUGAR

Chefe do FMI pede estímulo ao crescimento para evitar recessão

A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, disse que os governos devem equilibrar cortes de gastos com medidas de curto prazo para garantir o crescimento e evitar uma nova recessão.
 
Em um artigo publicado na edição desta terça-feira do jornal Financial Times, Lagarde reconheceu que existe uma "necessidade indiscutível" de restaurar a sustentabilidade fiscal com planos de consolidação da dívida.

No entanto, a chefe do FMI afirmou que "pisar no freio muito rapidamente" pode prejudicar a recuperação e piorar as perspectivas em termos de geração de empregos. Para Lagarde, o estímulo ao crescimento em curto prazo é vital.

O artigo da diretora-gerente do FMI foi publicado depois de um período de instabilidade nos mercados mundiais, durante o qual os Estados Unidos e os governos europeus sofreram pressões em relação aos gastos públicos.

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Raras vezes foi tão adequada a expressão 'de ponta cabeça': quem diria que o FMI, arauto das contenções, cortes e reduções de gastos orçamentários ao longo de décadas, viria a converter-se em 'atenuador' de ímpetos recessivos! Se bem que no passado o receituário recessivo do inglório Fundo era imposto aos países pobres e periféricos...  Em suma, tudo na mesma: antes, impunha suas diretrizes (entre as quais o Estado Mínimo); hoje, insta EUA e União Europeia a elevarem os gastos públicos...

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