Inclusão digital muda realidade de José de Freitas
Como lousas digitais e computadores foram capazes de reduzir os índices de evasão e repetência escolar na cidade de 36 mil habitantes localizada a 48 quilômetros de Teresina, no Piauí
Em José de Freitas, cidade do Piauí com pouco mais de 36 mil habitantes, a realidade de cerca de 2.000 alunos do 1º ao 5º ano primário mudou graças à tecnologia. Computadores, lousa digital e aparelhos desenvolvidos para o ensino de português e matemática atraíram a atenção dos estudantes e incentivaram professores.
O resultado foi queda nas taxas de reprovação e de evasão escolar. O Ministério da Educação lançou um desafio à Positivo Informática: implantar a tecnologia educacional desenvolvida pela empresa em um dos 1.300 municípios brasileiros com baixo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).
A escolha de José de Freitas se deu pela proximidade com uma capital fica a 48 quilômetros de Teresina e pela possibilidade de atender a todos os estudantes do 1º ao 5º ano das 11 escolas públicas do município. O projeto implantado em 2009 rendeu rápidos resultados.
Para Maria do Livramento, diretora da Escola Estadual Levy Carvalho, que não tem biblioteca nem mesmo telefone, a maior dificuldade para os professores era a falta de metodologia. A união da tecnologia com conteúdo didático e formação do professor resultou em uma aula completa, alegre e dinâmica.
A taxa de reprovação, que era de 50%, agora é quase nula, comemora. Os professores, que antes contavam apenas com lousa, giz e conteúdo didático tradicional, agora utilizam durante as aulas o portal Aprende Brasil, que oferece material didático de apoio para todas as disciplinas, além de centenas de jogos educativos, passatempos e desafios que prendem a atenção da criança e ajudam a fixar o conteúdo.
O resultado foi queda nas taxas de reprovação e de evasão escolar. O Ministério da Educação lançou um desafio à Positivo Informática: implantar a tecnologia educacional desenvolvida pela empresa em um dos 1.300 municípios brasileiros com baixo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).
A escolha de José de Freitas se deu pela proximidade com uma capital fica a 48 quilômetros de Teresina e pela possibilidade de atender a todos os estudantes do 1º ao 5º ano das 11 escolas públicas do município. O projeto implantado em 2009 rendeu rápidos resultados.
Para Maria do Livramento, diretora da Escola Estadual Levy Carvalho, que não tem biblioteca nem mesmo telefone, a maior dificuldade para os professores era a falta de metodologia. A união da tecnologia com conteúdo didático e formação do professor resultou em uma aula completa, alegre e dinâmica.
A taxa de reprovação, que era de 50%, agora é quase nula, comemora. Os professores, que antes contavam apenas com lousa, giz e conteúdo didático tradicional, agora utilizam durante as aulas o portal Aprende Brasil, que oferece material didático de apoio para todas as disciplinas, além de centenas de jogos educativos, passatempos e desafios que prendem a atenção da criança e ajudam a fixar o conteúdo.
Com a finalidade de mostrar que a tecnologia pode contribuir, e muito, para formação educacional, o projeto trouxe avanço na alfabetização dos estudantes. Muitos alunos não sabiam ler, somente desenhavam as letras, diz Regina Silva, diretora de projetos educacionais da Positivo Informática.
Processo de transição
Processo de transição
A professora do 1º ano da escola estadual Engenheiro Vicente Batista, Regina Lima, confessa que, à primeira vista, tanta tecnologia assustou. "Nunca tive contato com computador ou lousa digital. Fiquei apreensiva. Mas depois do treinamento percebi o quanto as soluções me ajudariam nas aulas." Os educadores tiveram cerca de 500 horas de treinamento e podem contar com um monitor, que fica à disposição nas escolas, para qualquer dúvida.
Os alunos têm acesso ao laboratório no mínimo três vezes por semana, em aulas de 50 minutos. Com certeza as novas atividades melhoraram o desempenho; percebo maior rapidez de raciocínio devido à prática de aprendizado paralelo ao conteúdo ministrado , diz a professora Regina. Ela acrescenta que, agora, a única dificuldade é tirar os alunos do laboratório após o término das aulas.
Mudança de didática
Os alunos têm acesso ao laboratório no mínimo três vezes por semana, em aulas de 50 minutos. Com certeza as novas atividades melhoraram o desempenho; percebo maior rapidez de raciocínio devido à prática de aprendizado paralelo ao conteúdo ministrado , diz a professora Regina. Ela acrescenta que, agora, a única dificuldade é tirar os alunos do laboratório após o término das aulas.
Mudança de didática
O modelo de ensino tradicional, no giz e livro, é pouco eficiente para algumas partes do currículo educacional. Isso acontece principalmente nas primeiras séries, cuja introdução básica do português e matemática exige muita repetição de informação, o que pode entediar o aluno , afirma Edgard Cornachione, pesquisador na área de tecnologias instrucionais.
Francisco da Rocha, de 9 anos, cursa a 4ª série e afirma que as aulas são mais atrativas, pois a turma não fica mais o dia inteiro dentro da mesma sala. Agora vamos para o laboratório, as aulas ficaram mais legais e mais cheias, meus amigos quase não faltam, conta o garoto.
Segundo teorias educacionais, as crianças aprendem por tentativa e erro. Para o professor Cornachione, os alunos que são instruídos com o auxílio de programas de computador, por exemplo, têm menos medo de errar, pois o processo é mais dinâmico.
As novas gerações podem utilizar instrumentos de simulação que permitem o erro sem consequências. Camila Lima dos Santos, de 10 anos, nunca tinha visto um computador.
Ela conta que as aulas ficaram mais divertidas e os conteúdos mais fáceis de aprender. Agora, a gente fica com mais vontade de ir à escola. O que mais gosto é o jogo de tabuada, pois minha matéria preferida é matemática, diz a menina. Quero me formar em Medicina para salvar a vida de outras pessoas, sonha. (Fonte: Brasil Econômico/IQE Instituto Qualidade no Ensino).
Francisco da Rocha, de 9 anos, cursa a 4ª série e afirma que as aulas são mais atrativas, pois a turma não fica mais o dia inteiro dentro da mesma sala. Agora vamos para o laboratório, as aulas ficaram mais legais e mais cheias, meus amigos quase não faltam, conta o garoto.
Segundo teorias educacionais, as crianças aprendem por tentativa e erro. Para o professor Cornachione, os alunos que são instruídos com o auxílio de programas de computador, por exemplo, têm menos medo de errar, pois o processo é mais dinâmico.
As novas gerações podem utilizar instrumentos de simulação que permitem o erro sem consequências. Camila Lima dos Santos, de 10 anos, nunca tinha visto um computador.
Ela conta que as aulas ficaram mais divertidas e os conteúdos mais fáceis de aprender. Agora, a gente fica com mais vontade de ir à escola. O que mais gosto é o jogo de tabuada, pois minha matéria preferida é matemática, diz a menina. Quero me formar em Medicina para salvar a vida de outras pessoas, sonha. (Fonte: Brasil Econômico/IQE Instituto Qualidade no Ensino).
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