sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

ALÉM DOS AVIÕES DE CARREIRA


No mundo da espionagem tudo pode acontecer, até o improvável. Aparicio Torelly, o Barão de Itararé, dizia: "Há algo no ar, além dos aviões de carreira", alertando para o fato de que alguém (ou um grupo) poderia estar preparando alguma. Presentemente, as coisas mudaram: as palavras do Barão deixaram de ser metafóricas.

Após ler a matéria abaixo, convém que fiquemos com a pulga atrás da orelha - valendo até mesmo admitir que tal pulga seja fruto da nanotecnologia...

Empresa cria avião-espião com aparência de beija-flor

Uma empresa americana que desenvolve produtos aeronáuticos para o Pentágono apresentou nesta semana um avião-espião que cabe no bolso e que tem a aparência e o voo semelhantes aos de um beija-flor.

O protótipo, que custou cerca de US$ 4 milhões (aproximadamente R$ 6,6 milhões) e foi desenvolvido ao longo de cinco anos, pode voar por até 11 horas e carrega uma câmera capaz de espionar posições inimigas durante conflitos militares.

O dispositivo, batizado de Nano Hummingbird (Nano Colibri) voa batendo as asas como um pássaro de carne e osso e, com suas asas abertas, mede meros 16 centímetros.

O beija-flor mecânico é capaz de voar a uma velocidade de até 17 quilômetros por hora e pesa apenas 19 gramas.

Propulsão

A aeronave foi produzida para a Agência de Pesquisa de Projetos Avançados do Departamento de Estado americano.

O Nano Colibri, que foi apresentado oficialmente para a imprensa nesta quinta-feira, usa apenas as suas asas como meio de propulsão. Os modelos atuais de aviões-espião dependem de propulsores para voar.

O avião-pássaro é movido a bateria, conta com motores e é guiado por meio de controle remoto.

Durante a demonstração de oito minutos desta quinta-feira, o colibri mecânico voou para dentro de um edifício e retornou ao seu ponto de origem. (Fonte: BBC Brasil).

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