sábado, 11 de dezembro de 2010
WIKILEAKS E JORNALISMO
Wikileaks é jornalismo? Para editor da revista The New Yorker, não
Do site Comunique-se
A legitimidade jornalística do site Wikileaks foi contestada pelo editor da revista The New Yorker, Blake Eskin. Perguntado sobre o tema, o americano respondeu: “Não acho que seja jornalismo. Eles publicam uma série de documentos, mas não contextualizam”.
No ar desde 2006, o Wikileaks já divulgou em sua página oficial, e por meio da grande imprensa de diversos países, cerca de 500 mil documentos sobre corporações multinacionais e informações das ocupações dos Estados Unidos no Iraque e Afeganistão. “Talvez milhares de documentos não contem uma história”, disse Eskin sobre o trabalho do Wikileaks.
Neste momento, o real papel do Wikileaks, na visão do editor da New Yorker, foi constranger os embaixadores estadunidenses. “Eu imagino que a sensação do governo é a mesma de alguém tirar uma foto de você bêbado e sua mãe vê-la no dia seguinte pelo Facebook”, ironizou Eskin.
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O governo americano certamente reagirá às palavras impatrióticas do editor da The New Yorker. Onde já se viu, comparar a atuação da diplomacia estadunidense às peripécias de um bêbado?! Com que, então, o mal do Wikileaks foi haver mostrado a verdade?! Elogio é isso aí.
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