sexta-feira, 16 de abril de 2010

SOBRE FALÁCIAS (I)


Discursos passionais, editoriais ensandecidos, debates acalorados, análises distorcidas, eis o abrigo aconchegante das falácias. Lógica pode faltar, maus propósitos não. Em ano eleitoral, sai de baixo.

Algumas das falácias:

.Falácia AD HOMINEM (argumento contra a pessoa)....insultar o oponente buscando enfraquecer e desacreditar a argumentação dele. "A acusação de Arruda contra mim não merece crédito; ele foi cassado e preso".

.Falácia AD HOMINEM TU QUOQUE....argumento contra a pessoa, centrado no 'você também'. "Maluf me acusa de corrupto, e apresenta provas segundo ele robustas. E ele?!"

.Falácia NON SEQUITUR (literalmente: 'não se segue que')....as premissas são plausíveis, mas não guardam sintonia com a conclusão. "O Arruda foi cassado e preso; a acusação dele contra o Maluf não merece crédito". "Confessamos que a ficha da ministra Dilma foi obtida de e-mail fajuto que há tempos circulava na web; logo, não podemos confirmar, tampouco negar sua autenticidade".

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