Ser um dos 25 líderes mais influentes do mundo é um feito, embora se saiba que a elaboração de listas é medida pautada em critérios estritamente editoriais, ou seja, com base em juízos 'interna corporis'.
A primeira notícia deu conta de que Lula era o número um. Em seguida, a grande imprensa brasileira afirmou haver colhido da Time a informação de que não há um ranking, mas tão somente a escolha dos 25 líderes.
Por que, então, o resto do mundo continuou teimando que Lula é o número um? Agência France Press, Agência Europa Press, Agência Latina Press, Agências EFE, ANSA e AGI, jornal El País, jornal ABC, jornal Corrieri Della Sera - todos insistem com o Lula na cabeça. Por quê?
Vejamos. Em 2008, a Time colocou o Dalai Lama no topo. O mundo inteiro repercutiu (e a China, ao que consta, não se dispôs a pressionar a revista buscando minimizar o brilho de seu desafeto). Em 2009, a deferência coube a Edward Kennedy. Repercussão geral. Tudo normal: nenhum questionamento.
Eis que agora somente a grande imprensa brasileira fez o 'esclarecimento'. Seria de bom tom que se apressasse em emitir circular determinando a suas coirmãs mundo afora que se abstenham de botar o Lulão como rei do pedaço.
A grande imprensa brasileira é impagável, diria o Dalai Lama.
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