Em 2005, o jornal dinamarquês Jyllands Posten publicou cartuns (cartuns-caricaturas) sobre o Islã e o profeta Maomé. Outros jornais entraram no clima. Foram 12 os cartuns publicados na imprensa dinamarquesa (e de outros países).
Diante da repulsa dos ofendidos, um dos autores, o cartunista Kurt Westegaard (foto), desculpou-se em 2006. Mas a indignação de militantes islâmicos não arrefeceu, a ponto de milícias, como a l-Shanab, oferecerem U$ 1 milhão pela 'lavação da honra'.
Por via das dúvidas, Kurt, residente na cidade de Aarhus, mandara converter um cômodo de sua casa em 'quarto-forte'.
Hoje, o cartunista refugiou-se no 'quarto-forte' para escapar de um militante que tentava invadir sua casa. A polícia chegou antes que o pior acontecesse.
Charges têm vida curta. Cartuns, lamentavelmente (no caso), não.
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