Numa sombria sala do Distrito Federal:
- Vou até o fim. Não admito papo em contrário!
- ... (engole o uísque de uma talagada).
- E pode continuar calado! Sou inocente! Não sou corrupto! Não olhe pra mim desse jeito! Não diga nada!
- ... (engole, vagarosamente, a última dose).
- Nunca misturei panetone com oração! Nem dinheiro na meia com dinheiro na cueca!
- Err...
- Não tem papo! Cale a boca! E digo mais: se quiser partir pro tudo ou nada eu topo! Abro a boca e digo pra onde e pra quem mandei boa parte do dinheiro!
- ... (engole em seco).
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