quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

ANO NOVO, ENTRADA FRANCA


Um poeta-prosador consagrado disse numa crônica que o 'inventor' do Ano Novo era merecedor de parabéns.

Ele (o poeta) me parece que nem se preocupou com o lance de translação do planeta. Afinal, para a vida seguir adiante não seria condição sine qua um ano após o outro, bastando que os dias e as estações se sucedessem.

Mas eis que o 'inventor' inventou o ano e o Ano Novo, e com ele a renovação da esperança, das energias e dos sonhos.

É indiferente se uns seguiam no pique e outros se arrastavam no marasmo. Ambos colidem com o fim do ano. É a parada final do trem, até mesmo para os pedestres. E é a partir dessa parada que boas coisas podem passar a acontecer.

Pareceu-me bastante pertinente a observação do poeta-prosador: o 'inventor' do Ano Novo é merecedor de parabéns.

E, acrescento, de sucessivos e felizes Anos Novos.
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Feliz Ano Novo.

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