Millôr Fernandes trabalhou na VEJA de 1968 (ano de nascimento da revista) a 1982, e de setembro de 2004 a setembro de 2009.
A VEJA se apropriou indebitamente do arquivo digital com a obra completa do escritor e cartunista. A digitalização foi feita pela revista, com participação financeira do Bradesco.
Millôr ingressou na Justiça contra a revista e o banco, exigindo R$ 500 mil de indenização.
Em setembro (antes do ingresso de Millôr na Justiça, suponho), VEJA informou a Millôr que seus serviços não mais lhe eram úteis.
A notícia não é recente, mas só hoje tomei ciência do imbróglio. É que não leio VEJA há um bom tempo.
Confesso que me causava espécie o fato de Millôr permanecer na VEJA enquanto a revista a cada dia dilapidava sua imagem (dela, VEJA - e, bem, ao fim e ao cabo, dele também).
Passo a aguardar o (certamente baita) blog do Millôr. Ou será que ele já tem um?
Enquanto isso vou curtindo, entre tantos blogs duca, o blog do Ziraldo.
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